sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Refazendo a Planilha




Comentei no Post “Novas Metas para 2009” que pretendia participar ainda este ano de duas provas e percorrer mais duas vezes a distância de 21 km.

Essas metas, reconheço, eram muito complicadas de atingir, especialmente pelo tempo que resta, afinal das contas, já estamos quase em novembro. Mas, ainda assim, eu me propus a arriscar. Não vai rolar.

Infelizmente peguei aquela gripe da semana retrasada, o que me afastou por 5 dias das pistas. No finalzinho da gripe, arrisquei uma corrida de 5 km e quase tive um ‘treco’, no final do treino, quase vomitei na Beira Rio de tanto tossir.

Depois da gripe, veio o Dentista, que prometeu me deixar menos feio; cirurgizinha básica; só que mais 3 dias longe dos treinos e comendo só banana amassada. Resultado: mais magro e fraquinho.

Retornei esta semana, na segunda-feira, onde a Fabiola iniciou no esporte, conforme último Post. Corremos 3,4 km em ritmo confortável. Início para ela, retomada para mim.

Tendo em vista, que uma das metas era a participar da corrida dia 01 de novembro, próximo domingo (2ª Corrida Panorâmica do Deck Turístico da Barra Norte em Balneário Camboriú) e que faz tempo que não me dedico ao esporte, essa eu vou ter que gazear.

As demais metas prometo que irei me dedicar. Contudo, confesso que meu objetivo não declarado é ver a Fabiola correndo por prazer e dizendo para todo mundo que está apaixonada pela corrida.

O importante é reconhecer que não será possível cumprir com o planejado e ter capacidade e motivação para reorganizar ‘a planilha’.

Explicando a figura aí de cima: não tem nada haver com o Post, simplesmente achei engraçado e quis colocar, afinal, quem nunca foi perguntando ‘se conhece o Mário?’!

E você conhece o Mário?


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dia 26 de outubro - O SUPER DIA!!!



Conforme tenho divulgado aqui, a Fabiola ontem fez seu primeiro treino na Corrida. E que corrida! Antecipo o Final deste Post: 3,4 km de pura diversão, com direito a alegações finais orais pela Fabiola, comento essa parte a seguir. Marcamos por volta das 20h30min.

Eu estava ansioso, e nada do meu celular tocar; cheguei a pensar que ela fosse desistir, ou o Davi (filhinho de 1 ano) não conseguiu contar carneirinhos. Eu estava errado, a Fabiola ligou e fomos nos encontrar em frente ao Giassi. Escolhi Rage Against The Machine para minha trilha sonora.

Caminhamos até a Beira Rio, para fazer um mini aquecimento, e quando chegamos na ‘Largada’, registramos o momento histórico (que são essas fotos que postei), a Fabiola iniciando no esporte! Começamos e terminamos com um ritmo confortável. Nos primeiros 500 m. a Fabiola já começa: ‘Mano, estou com uma dor no Tornozelo’. Para não desestimular, disse que era normal, logo que estivesse mais aquecida a dor desapareceria e, de fato passou. Um pouco mais na frente a Fabiola disse que a dor tinha passado mesmo, mas a bunda estava dormente. Ela ainda disse: ‘Mano, não põe isso no Blog né?!’ (Lamento irmã, já foi) Bom, ‘prefiro não comentar’, isso será problema dela e do André (o melhor cunhado do mundo).

Um pouco mais na frente, passa uma menina correndo por nós, muito rápida, e estava contra o vento! Só reconhecemos quando estava bem perto, e, acreditem, era a Marayse, disputando uma prova profissional de certo, porque o ritmo dela era forte. Marayse, você está escondendo o jogo! Ela estava tão concentrada que mal nos viu; se a Fabiola não ‘se jogasse’ na frente dela não teria nos visto.

Bom, tirando essa parte da corrida em si, do esforço físico, percebi que a Fabiola já teve suas primeiras sensações que só a corrida nos proporciona. Por exemplo: quem de nós sabe quais árvores frutíferas há na Beira Rio? Pois é, quando corremos, naqueles instantes solitários, onde só se ouve a nossa respiração e as nossas passadas, o som do vento, é que podemos notar os detalhes da nossa cidade, que no dia a dia não observamos, mas eles estão ali, bem na nossa frente.

Pois a Fabiola em duas oportunidades me disse que viu pés de amoras; mais na frente, quase no final, me mostrou uma mega família de Capivaras, com as criancinhas e tudo mais. Bom, o lance das Alegações Finais Orais (para quem não sabe, tanto eu como a Fabiola, somos advogados) é que ela não parava de falar um minuto; e eu preocupado, pois ela não iria conseguir ‘regular’ a respiração se continuasse falando. Tive que dar ‘uma chamada’ nela e dizer ‘Bila, fica quieta, te concentra, senão daqui a pouco tu não consegue mais correr’.

Meus caros, não sei o que a Fabiola sentiu, ou se vai se apaixonar pela corrida; mas como disse o Augusto (http://www.vamoscorrendo.com.br/) no seu comentário no Post anterior, para mim, a sensação foi a mesma de ter atingido um recorde pessoal. No fundo, eu queria que ela completasse uma volta, o que daria 3,6km. Essa era a minha meta. Eu estava errado, pois ela é quem deveria ter a sua meta e não eu.

Contudo, a maior lição no treino de ontem foi a Fabiola quem lecionou: mesmo sabendo que faltavam 200mt para completar a volta, por iniciativa própria ela disse ‘estou no meu limite, vamos parar’. Decisão digna de grandes atletas! E eu sei que ela poderia ‘fechar’ o circuito; sei também que o limite dela era mais psicológico do que físico. Mas a decisão era dela, e foi a mais correta, respeitou os sinais do seu corpo.

Divertimos-nos muito, acredito, rezo para que a Fabiola curta este esporte; sei que as dores virão no início, motivo suficiente para pensar em desistir. Mas, também sei que logo logo a endorfina vai fazer ela sentir o ‘barato da corrida’, ficará viciada, e contará os dias para o próximo treino. Gripes e resfriados? Serão coisas do passado! Correr na chuva será um momento de libertação e não ousará pensar ‘não vou correr com essa chuva, porque vou pegar uma gripe’. Correr é mais ou menos assim, você ganha de você mesmo, ganha dos seus limites, aprende a controlar sua mente insana, que diz ‘não dá para continuar’ e você responde ‘dá sim’, e no final você sempre ganha.

E a medalha de ouro (não há medalhas de prata ou de bronze) é o banho quente, a boa comida logo após, a cabeça vazia de problemas, a boa noite de sono. A foto depois do treino num primeiro momento revela uma Fabiola cansada; mas analisando melhor, quase me convenço de que ela quis dizer ‘eu consegui e me diverti pra cacete!’. E para terminar, a última frase da Fabiola foi: ‘Se eu não for trabalhar amanha é porque estou no soro!’. Acho que fiz uma super cagada, são 10h00min e nada da Fabiola!




segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma Corrida que Começou com o Ato Sexual.


Não riam, mas é a mais pura verdade! E sim, este BLOG ainda pode ser acessado por menores de 18 anos. O título deste Post comprova: nascemos para correr.

Estou falando da ‘corrida’ que eu e minha super irmã Fabiola participamos quando éramos pequenos espermatozóides. E nem preciso dizer que nesta competição nós ganhamos, pois de milhões, só vingou ela e eu! (já me disseram que eu não nasci, que na verdade fui cagado, estranho né?!).

Devo dizer que eu cheguei à frente, pois reza a lenda que o médico me puxou primeiro, e essa mesma lenda diz que quem sai primeiro da barriga da mãe venceu a corrida dos espermatozóides. Uns mais engraçadinhos, como o Marcelo, propagam aos interessados que o médico me puxou pelo nariz, o que não preciso explicar o porquê.

Só que esta corrida que se iniciou há 32 anos (sem contar os 9 meses de gestação) foi uma corrida sadia, não houve competição entre nós. Ao contrário, foi um empurrando o outro, no mesmo sentido.

E hoje, ao que tudo indica, iniciaremos mais uma corrida, e mais uma vez um incentivando o outro; como vocês sabem hoje a Fabiola correrá comigo, por volta das 20h30min. Não faço a menor ideia de como será, qual a distância ela conseguirá. Mas não é isso o mais importante, não agora nesses primeiros passos.

O mais importante é que eu e ela vamos nos divertir, nem que seja para brincar de correr poucos metros. O essencial, pelo menos em minha opinião, é ter um momento de pura diversão com meus irmãos, que são meus melhores amigos.

O pançudinho do Silvio ainda não se animou, mas eu entendo a sua super preguiça, afinal, ele é um Homem da Lei (Policial Militar), faz faculdade, etc. Nesta fase da vida eu também não tinha motivação para outros compromissos. Quem sabe um dia, eu, o Silvio e a Fabiola estejamos correndo juntos.

Só espero que não seja correndo do policial Silvio! Mas se for, já antecipo Soldado, vai de viatura, porque na corrida você não me prende!



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Estréia da Fabiola


O plano era estrear a Fabiola na corrida este sábado; combinei com ela que poderia me ligar assim que o Davi (meu sobrinho/afilhado de 1 ano) desse uma folga, a qualquer hora. Não vai rolar esse fim de semana, explicação ao final (vai ter que ler até o fim!).

Já me animei, pensando: “Será que ela vai conseguir correr uns 3 km?”. Fiz uma comparação com o meu irmão Silvio, que há uns 60 dias atrás estava em férias e foi correr comigo numa noite.

A comparação é a seguinte: Meu irmão, 22 anos, Policial Militar, dez anos mais novo que eu (aos super cérebros, acertaram a conta ao pensar que tenho 32 anos), super pança, sedentário, comedor de muitos doces e tomador de muitos litros de coca-cola, conseguiu correr, em ritmo de lesma, exatos 3,6 km.

Minha irmã, Fabiola, gêmea comigo (mais uma vez parabéns aos super cérebros que acertaram a idade dela – e a minha – ao pensarem que ela tem 32 anos – e eu também) praticante de Ioga, academia, fez alguma coisa de Pilates, super esguia, magrela, atlética, diariamente dá conta de um pequeno gigante (o Davi – 1 ano – futuro corredor com o Tio), consumidora de alimentos saudáveis.

Prognóstico: tendo e vista a comparação com nosso redondinho irmão Silvio: ELA VAI CONSEGUIR CORRER 3,6 KM em ritmo de lesma.

Agora vem a parte ruim: Estive no dentista ontem, pequeno procedimento cirúrgico, na tentativa de diminuir um pouco a minha feiúra. Parecer do Dentista: sem atividade física até segunda; ou seja, a Fabiola inaugura semana que vem num dia a noite, provável. E depois das 20h00min porque o mandrião do Davi só dorme se ela embalar ele.

Obrigado àqueles que deixaram sua mensagem de apoio a nossa amada Fabiola.




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Uma Futura Corredora? Campanha pró Fabiola!!


Mencionei no último Post que minha irmã Fabiola esteve aqui (estar aqui não significa quase nada, porque trabalhamos juntos no mesmo escritório) e ela disse que gostaria de começar a correr.

Como eu só fiz um comentário sobre a nova intenção da Fabiola, pensei e logo me convenci (entre pensar e me convencer foram 5 segundos) que o assunto merece um Post exclusivo para a Fabiola. Um Post não, estou lançando uma campanha Pró Fabiola, pois temo que ela desista (se bem que o verbo desistir não faz parte das atitudes dessa moça).

E não é só o fato de a Fabiola não dar a mínima para o tal ‘desistir’; ela tem uma super motivação divina, em todos os aspectos; imaginem o fim do mundo! Uma mega tempestade, vacas voando, carros sendo jogados contra as casas, etc. Imaginaram? Então, a Fabiola vai dizer que o fim do mundo pode ser bom, porque vamos todos para o céu. Coisas assim, que só pessoas iluminadas podem pensar. E agir!

E não para por aí; a Fabiola tem uma pré-disposição, genética eu até acho, de não parar quieta jamais. É praticante de Ioga, faz academia, e ainda cuida do Super Davi! Considerando que ela faz tudo isso, e ainda arruma um tempo para ser a melhor advogada do escritório, no auge do meu pessimismo penso que a Fabiola possa desistir da corrida.

Meu plano para o primeiro treino com a Fabiola é para o fim de semana, já que ainda estou gripado e amanha farei uma pequena cirurgia, o que deve me deixar longe das ‘pistas’ por uns dois dias.

Portanto, preciso que todos apóiem a Fabiola, deixando sua mensagem de incentivo, para que ela nem pense em desistir!

Abraços a todos e Fabiola vamos correndo!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Horário de Verão x Post do Amigo Gustavo

Ontem eu li o site do Gustavo (http://www.vamoscorrendo.com.br/) especialmente o Post “1º Longão Vamos Correndo”; ele falou sobre o treino de sábado, onde avisou uns amigos da hora e local onde o treino começaria. Acessem o site e confiram o Post do Gustavo.

De cara eu adorei o relatado pelo Gustavo, porque é uma distância legal de se fazer (15 km) e, principalmente, porque ele conseguiu reunir amigos, uns que nem ele conhecia, e foram para o treino. Tem a foto do grupo no site dele, vale a pena ir visitar.

Confesso que senti uma inveja boa do Gustavo, porque ele fez o que eu tenho vontade de fazer, reunir pessoas bacanas e sair correndo pela Beira Rio num domingo bem cedo de Sol. Eu sei que tenho parcela de culpa por não conseguir ‘arrastar’ pessoas para correr e por vários motivos (opa, minha irmã, Fabiola, acabou de bater aqui na porta, dia 20.10.2009, às 11h57, dizendo que quer correr comigo!!!!!!!!! – consegui a primeira!!!).

Um dos motivos é a minha séria e constante mania de não gostar dos seres humanos; nem academia eu faço, onde seria um lugar mais fácil de ‘angariar’ corredores; eu chego lá! Enfim, queria dizer que o Post do Gustavo me incentivou e a foto que ele postou mostra bem o que a corrida pode nos oferecer. Parabéns Gustavo.

E as boas surpresas não param por aí; começou o Horário de Verão, esta invenção nacional, o famoso jeitinho brasileiro de economizar energia elétrica, quando na verdade o correto seria o Poder Público investir em obras de infra-estrutura na geração de novas fontes de energia (mais limpas claro); porém, não estou, ou melhor, não estamos aqui para debates políticos, até porque eu os odeio.

Contudo, como este é o primeiro ano do Horário de Verão que eu estou correndo, até que senti que vai ser legal; ontem eu estava indo ao Angeloni pagar meu cartão de crédito (não posso nem lembrar, quebrei) e eram umas 19h30min.

O dia estava claro, temperatura legal e opa, pensei “Tubarão teve um aumento da população?” Sim, a Beira – Rio estava tomada de seres humanos caminhando, correndo, ou seja, todas num clima de geração coca-cola.

No ato, de dentro do carro (conforme Post anterior, estou com uma puta gripe), lembrei do Post do Gustavo com seu longão de 15 km e seus 5 amigos! Caraca, eu não agüento mais, preciso correr!

Estou ansioso para voltar as pistas, preciso ‘endorfinar’ e minha super, mega, hiper, irmã Fabiola deve iniciar suas corridinhas em breve! Espero que ela goste da prática de corrida, e que traga consigo uma legião de amigas e amigos para, quem sabe, fazer uma foto igual a do Gustavo (http://www.vamoscorrendo.com.br/).

Abraços a todos os que passam por aqui!



* Créditos ao Gustavo (http://www.vamoscorrendo.com.br/) e ao Horário de Verão!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

OFF DAYS


Pessoal, eu sei que ninguém lê isso aqui mesmo, mas mesmo assim informo que estou 'afastado' temporariamente dos treininhos de corrida. Motivo: Gripe.


Em breve, assim que o corpo estiver em condições, voltarei aos relatos.


Felipe

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

‘8’ ou ‘80’


Tem dias em que vamos aos extremos, do melhor ao pior, normal; na profissão de advogado, nada mais corriqueiro ainda, assim penso! Não que os demais ofícios não tenham seus percalços, não estou afirmando isso, longe de mim.

O ‘8’ desse Post foi o treino de ontem a noite, e significou a parte boa, o extremo positivo; treino curto de 5 km, pois estava com medo do joelho esquerdo, que agora deu para reclamar. Aí não quis forçar na quilometragem.

Apesar de não ter almoçado muito bem e a noite ter sido muito, muito ruim, eu estava me sentindo um quase Ninja, parecia sobrar gás.

Apropriando-me da conhecida mania do Lula em fazer comparações ridículas, eu me sentia um motor 2.0 num chassis de uma CG 125, ou seja, muito motor para pouca carcaça. Fiquei até desconfiado.

Enfim, terminei a rodagem programada (5 km) super bem, sentindo que era possível forçar mais, tanto na velocidade quanto na quilometragem; por precaução, parei no programado. Creio que seja conseqüência dos 21 km do fim de semana, que deu uma ‘endorfinada’.

Os ‘80’, bom, essa a parte ruim. Mas eu disse no primeiro Post que este ‘local’ não seria usado para falar de coisas ruins. O extremo negativo de ontem, o ‘80’ foi só um dia ruim, nada que um dia de corrida não resolva!

Agora mudando de saco pra mala, não vou perder a chance de falar de um amigo, sem revelar sua identidade secreta. Ontem ele me deu razão pelas inúmeras ‘malhadas’ que eu fiz dele, chamando-o de gordo e adjetivos similares. Segundo ele, agora é cientificamente comprovado seu estado de Orça, pois sei IMC (Índice de Massa Corporal) está em 29.

Olha, meu amigo secreto, eu mudaria a sigla para IMG, Índice de Massa de Gordura, porque você está obeso pra cacete! Ahahahah.

Brincadeiras a parte (meu amigo sabe que eu de fato estou brincando), a parte boa desse papo foi ele narrar que logo voltará às atividades físicas; no passado ele até ela ‘puxadorzinho’ de ferro. Então, fiquei muito contente em saber que o meu amigo quer e precisa se ‘endorfinar’.

Será que a Corrida vai fisgar esse peixinho? Ou melhor, fisgar essa Orça?

Vamos aguardar; podemos até fazer um bolão e ver quem ganha, mas só se ele autorizar a sua identificação! Autoriza aí amigão!



Abraços e muitos ‘8’ para todos!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novas Metas para 2009.


No último Post relatei a meta de 2.009 que foi alcançada, qual seja, correr a distância de Meia Maratona: 21 km.

Como ainda estamos em outubro, tracei novos planos, mais ambiciosos, e reconheço a dificuldade em conseguir mas, tá valendo:

- Fazer mais duas vezes os 21 km.

- Participar da 2ª Corrida Panorâmica do Deck Turístico da Barra Norte em Balneário Camboriú, dia 01 de novembro de 2.009: Distância 10 km.

- Participar da Corrida Rock’n Run em Florianópolis, dia 22 de novembro de 2.009: Distância: 10 km.

Bom, essas metas são parecidas com as que eu tinha quando era vendedor da Luminar, ou seja, em um mês a meta era vender todos os materiais elétricos da Luminar e do sistema solar (se desse até o próprio Sol), ou seja, impossível!

Mesmo assim eu vou tentar. Patrocinador cadê você?!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

'Faz um 21’, já dizia a Ana Paula Arósio.


Domingo, dia 11.10.2.009 eu fiz meus 21,2 Km. A meta de 2.009, que era correr a distância de Meia Maratona, foi finalmente alcançada e vou descrever os detalhes que acho mais legais de contar.

Eu já havia tentado o feito outras duas vezes; a primeira eu parei no Km 16,5 e a segunda no Km 18. Precisa treinar mais, pois é realmente muito difícil.

Os planos de atingir a tão sonhada distância foram um pouco abandonados nos últimos 30 dias, pois tentei me preparar para a Corrida Rústica Tereza Cristina, cuja distância era 4,4 km; eu precisava de mais velocidade e menos resistência.

Depois da Corrida curta, retomei os meus adoráveis ‘longões’, tudo visando correr 21 km. Eu mais ou menos havia me programado para tentar no feriado, este que passou. No sábado, a ideia era fazer um treino regenerativo, para irrigar a musculatura e deixar as canelas prontas para o domingo.

Só que a saudade do Catinguento do Davi (meu sobrinho/afilhado de 1 ano - aquele mesmo que inviabilizou a Fabiola, minha irmã, de correr comigo), foi mais forte e acabei ficando com ele sábado a tarde. Conclusão: o treino de sábado que era para ser regenerativo foi super ‘puxado’, o Davi me deu o maior cansaço!

No sábado, um dia antes de tentar correr a Meia Maratona, coloquei meu relógio biológico para despertar as 06h00min da manhã. Ele nunca falha, na hora ‘programada’ eu estava acordando. Tomei um café mais reforçado e as 07h15min estava saindo para correr. Da cabeça para baixo eu era só canelas!

Aí já veio o primeiro obstáculo: tinha sol e muito vento, duas coisas que poderiam por tudo a perder. Mas eu estava me sentindo bem e algo me dizia que eu conseguiria; acho que era a tal força extra, sobrenatural.

Na rua só tinha eu e outro doido correndo, claro, domingo, com feriado na segunda, Tubarão estava vazia. Lá fui eu, rumo ao tão sonhado objetivo, que tracei já no mês de janeiro deste ano. Não se preocupem, não vou descrever cada quilômetro rodado! Por isso já passo direito para o Km 17.

Quando completei o km 17 eu estava me sentindo bem, pois fiz o percurso num ritmo confortável; já tinha ouvido um CD do Metallica e outro do ACDC. Foi eu passar pelo Km 17 e tudo mudou, parece que atravessei um Portal e fui para outra realidade, mais dura...

Impressionante, mas saber que faltavam apenas 4 km, minha condição física mudou, para pior, muito pior! Aí eu já acreditava que talvez não fosse conseguir. Sorte foi começar o CD do Nickelback, que me deu um gás extra. Só que ainda assim eram 4 km, e o buraco era mais embaixo, ou melhor, o buraco era mais embaixo e muito mais longe!

O Joelho esquerdo começou a dar seus sinais de ‘não agüento mais’ e comecei a ficar com o corpo arrepiado (às vezes com um pouco de frio), sinal de desidratação. Mas resolvi não parar, pois havia lido na Revista Runner’s que nesta fase da corrida, as dores e os sinais de desconforto são mais mentais do que físicos (quem escreveu essa merda não sentia o que eu estava sentindo!) e fui adiante, confiando na reportagem.

Finalmente (vou pular direto para o final, porque esse texto tá muito grande e nem eu leria ele) cruzei ‘a linda de chegada’ na esquina da casa do Seu Antonílio (pai do André), eu estava radiante, contente, muitas dores, porém realizado. Mais ainda não tinha terminado!

Sim, faltava chegar em casa e subir 3 andares de escadas, pois moro num edifício sem elevador; foram os 3 andares mais complicadas de toda a minha vida, com certeza.

A conclusão: Conclusão nº. 1: O maior esforço dessa empreitada não foi o físico, pois terminei a rodagem sem maiores problemas, apesar das dores (que são normais); o maior obstáculo foi dominar a mente, que dizia a todo tempo ‘não vai dar’, que insistia em contar os quilômetros. E sim, a reportagem da Revista Runner’s estava certa, o desconforto e as dores eram, na maioria, psicológicas.

Não é a toa que os corredores profissionais contam com assessoria de psicólogos esportivos; inclusive eles estudam trilhas sonoras e selecionam músicas que fornecem aquele gás extra.

Conclusão nº. 2: Correr é 20% satisfação e 80% trabalho duro e sofrimento, mas vale a pena! É como tomar sorvete, o prazer é enorme, mas dura minutos, e ainda assim vale muito a pena!.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dicas ao Contrário para Começar a Correr - Escolha o Pior dia Possível!

Olha, os amigos e amigas alegam que este espacinho aqui tá muito legal. Não sei não, está um lugar normal, nada demais. Porém, digo a vocês: legal, legal mesmo é correr!

E vou começar pelo lado mais complicado, pois assim tem mais graça e vicia melhor (sim, correr vicia, literalmente, explico ao final).

Antes de tudo, preciso perguntar para você (sim, você sedentário que tá aí sentado querendo um bom motivo para correr) se existe uma minúscula vontade de mexer esse traseiro gordo e começar a correr.

Existe? Para os que responderam sim, pode continuar lendo. Para os que responderam não, pode ler também, porque lá no fundo, nas profundezas, você está pensando ‘vou continuar lendo essa porra, vai que o cara me convence nos 45 do segundo tempo’.

Muitos Blogs, sites, revistas de saúde vão dizer coisas do tipo ‘comece devagar, experimente antes uma leve caminhada, controlando sua freqüência cardíaca; escolha um lugar agradável, para você se sentir motivado; escolha um domingo de sol, temperatura branda’. Bobagem cambada! Pura propaganda enganosa!

Eu vos digo, comecem com o mais difícil, o pior dos dias; tipo, escolha um dia de super chuva (aqueles em que a Defesa Civil manda ficar em casa), frio, depois de um dia estressante no escritório. De preferência durante a semana, à noite, ou seja, no dia que você estiver um lixo humano.

Por quê? Simples: depois de você sair para correr, ou dar uma caminhada, com um tempo ruim, com muita chuva e frio, você vai ver só você e mais uns dois malucos na rua (um certamente serei eu) e vai pensar ‘caramba, eu estou fazendo um lance que pouquíssimas pessoas fazem; ninguém é doido de fazer isso’.

Pronto, o bichinho da corrida, ou da caminhada, te pegou! Você agora tá no esquema. A sensação de chegar em casa todo molhado, com frio, e tomar um banho quente, relaxante, é indescritível. Essa é a recompensa, a nossa medalha de ouro: Um sacrifício e depois um banho quente, seguido de uma comida gostosa. Nada melhor que isso.

No outro dia, vai chegar ao escritório com o nariz entupido e vão te perguntar ‘você ta gripado?’. Aí meus amigos, você vai estufar esse peito gordo, e vai dizer ‘que nada, é que ontem eu fui correr na Beira Rio e fiquei assim, mas é normal, estou me sentindo super bem’.

O efeito disso nas outras pessoas será devastador! Elas vão achar o máximo saber que você foi capaz de correr, ou caminhar, em condições de tempo tão adversas. Logo a informação vai se disseminar na empresa. Pode apostar que você será mencionado.

Simples assim? Óbvio que não! Eu não disse que seria fácil, aliás, eu jamais digo isso. A única coisa que aprendi na faculdade de Direito foi ‘nada é tão ruim que não possa piorar’, créditos ao Professor Demo.

Então se prepare, porque não será só o nariz entupido; as dores musculares virão juntas; dores nas costas e tudo o mais para fazer você mudar de ideia. Não se preocupe, porque essas dores logo passam, eu garanto.

O mais difícil você já fez, que foi sair num dia de tempo ruim. Desistir seria uma vergonha para os seus conhecidos; é meu caro, não dá para voltar atrás.

Outra coisa que vocês encontrarão nas revistas, sites, Blogs, são as famosas planilhas de treinos, tipo, correr tantos minutos, depois trotar mais tantos minutos, com evolução de treino e tudo mais. Balela! Não perde tempo. Corram no seu tempo, na sua condição, respeitando sempre, claro, seus limites físicos.

Os progressos na sua condição física, as transformações no seu corpo, ocorrem muito rápido, em poucas semanas; é claro que você não vai triplicar o número de calorias só porque agora você corre, aí não vai funcionar mesmo. E também não vai ficar um super Modelo. Barriga de tanquinho? Esquece! Só se for igual a minha, com um gomo só, mas é tanquinho.

O grande segredo disso tudo é: escolha o esporte que você curte; talvez você comece a correr e desista, porque simplesmente não é a sua praia. Foi assim comigo: antes eu comecei a pedalar, escrevi isso no Post ‘Tem sempre que ter um título?’, mas logo desisti porque não me sentia estimulado.

Então, caso você corra e isso se torne um ‘coiso’ mecânico, sem estímulo, sem querer correr naquela chuvarada, desista, você não chegará aos 10 km.

Corrida Vicia: Comprovado que depois de 30 min de atividade física o cérebro é invadido por endorfina e serotonina - que são hormônios estimulantes, causando uma ‘dependência boa’ no cidadão.

Para continuar a correr depois de encarar o primeiro dia: Minhas próximas dicas ficaram para outro post.

Obrigado pela leitura e aguardem o próximo dia de Chuva Forte!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Primeira Competição (Competição? Fala sério!)

Depois de nove meses correndo, sem medir tempo, só contando os quilômetros, surge a Corrida Rústica Tereza Cristina, que aconteceu dia 27 de setembro de 2.009. Percurso: 4,400km.

De cara eu pensei: ‘Não vou participar’, por dois motivos: 1º porque eu sempre sou pessimista e sempre digo NÃO, antes; 2º porque eu gosto de correr acima de 10 km, e a distância da prova é muito curta; 3º porque haveriam muitos seres humanos no mesmo espaço (ué, não eram só dois motivos?). Tá eram três.

Aí veio a torcida dizendo ‘tem que correr’, ‘aproveita’ ‘tu não vai para ganhar só para participar’. Enfim, deixei para fazer a inscrição um dia antes, no sábado, antes de rumar para Maracajá fazer uma vistoria com minha esposa, a Keli.

Um dia antes da corrida, à noite: Fui dormir tranqüilo, sem me preocupar muito com a corrida. Na madruga, acordei sentindo dores no joelho e coxa esquerda. Pensei: ‘Não vai dar’. Enfim, no dia da corrida, acordei mais cedo e logo passei um antiinflamatório e tomei um relaxante muscular.

Comecei tudo errado no dia da corrida; fui mais cedo pegar meu Kit (camiseta ridícula e número) e voltei para casa. Antes de ir pegar o Kit, já tinha dado aquela cagada; faltando 30 min para o início estava eu em casa aloprando a Keli: ‘mor, eu preciso usar essa camiseta ridícula? Mor eu preciso cagar!’. Lá fui eu mais uma vez visitar o WC. Aproveitei para ler uma reportagem na Runner’s que fornecia dicas para o iniciante que faria sua primeira corrida: A Revista escreveu para MIM, certeza!!!

A dica era: largue com a galera do fundão, assim você não se deixa influenciar pelos que estão na frente e não quebra no primeiro quilômetro. Tudo bem, entendi.

Pois bem, faltavam 20 min para a largada, peguei o carro e me mandei, chovia pra caramba. Estacionei o carro pertinho, em frente a Casas Fretta e comecei um aquecimento solitário, corria até o EJB e voltava. Quando olho para linha de largada, vejo que a prova iria começar, e eu estava uns 500mt. Caramba, eu quase perdi a largada!

Bom, cheguei a tempo e me posicionei com a turma do ‘fundão’; encontrei minha colega Vanessa, da época do Dehon, conversamos sobre a corrida, ‘que legal você aqui’, ‘sorte essa chuva’, essas coisas.

Um pouquinho ao lado estava o Jackson, que ainda me deu uma malhada do tipo ‘sai na frente que eu te espero na chegada’; o clima era muito legal e eu estava tranqüilo. As pessoas à volta estavam rindo, brincando, apesar da chuva que às vezes era muito forte.

É eu estava tranqüilo....até a hora que foi autorizada a largada. Ah! Ia esquecendo, teve um cidadão que ‘queimou’ a largada, e tivemos que repetir, sem noção.

Pois bem, lá fui eu, no pelotão dos fundos, altas chuva na cabeça, eu de óculos, imaginem, visão perfeita! Nessa hora a ansiedade tomou conta e, confesso, só consegui controlar a respiração na metade da prova, o que foi um sofrimento do ponto de vista do rendimento.

Eu estava me divertindo, eu acho que até ria sozinho às vezes, porque me lembrei nas minhas corridinhas do SESC, onde eu e meu super amigo Dedé participávamos. Foi uma nostalgia, a única diferença que naquela época eu sempre estava no pelotão da frente, e agora, bom, eu disputava para não chegar em último, essa era a minha meta! Super meta!

Essa nostalgia, que me lembrou meu amigão Dedé, me deu uma força extra. Também tinha algo de sobrenatural me dando um gás, não sei dizer o que era, mas parece que funcionou e vos comprovo: Na sexta, antes da prova (a prova foi domingo) eu fiz o percurso em 21 min; a prova eu fiz em 19 min. Meros 2 min? Não! Imaginem que na Fórmula 1 milésimos de segundo separam o primeiro do 10º colocado. 2 min é bastante neste caso.

Depois de percorridos quase toda a distância, na reta final (Banco do Brasil até o BESC – agora é a mesma coisa, Banco do Brasil sucessor do BESC!) eu vejo quem? Quem? Raimundo Nonato? Não!!! O Jackson, aquele conhecido que me deu um malho na largada! Minha meta mudou! Não queria mais ser o penúltimo, eu queria chegar à frente de Jackson!

Então, fiz o famoso Sprint Final e passei uns parceirinhos e o amigo Jackson! Apenas para registrar: O amigo Jackson tem uns dois metros de altura, logo, uma super passada! Antes de cruzar a linda de chegada, ouvi duas doidas berrando meu nome “Felipe” “Mano”, olhei com meus óculos nada encharcados e vi que eram minha esposa, Keli, e minha irmã, Fabiola, me empurrando nos metros finais!

Final da história: prevaleceu o clima amistoso entre os participantes e muitos, assim como eu, estavam lá, debaixo de muita chuva, para competir consigo mesmo! Superar os seus próprios limites e ter história para contar em casa mais tarde! Sair de casa num domingo de chuva para correr é porque só pode ser muito bom e fazer um bem danado!

Na categoria fiquei em 8º Lugar; o Jackson em 9º. Na geral eu fiquei em 74 num total de 146.

Outras provas acorreram e estarei nelas, com certeza, porque eu adorei. E na próxima, espero usar a prometida camiseta da Larroyd & Cardozo Advogados. E espero encontrar um Jackson, lembrar do meu amigo Dedé, e a força extra me contagiar.

Abraços e obrigado aos que lerem!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tem sempre que ter um título?

Então, era uma vez um cara reinento (era uma vez não, ainda sou!) que não fazia nenhuma atividade física, e não conseguia parar de pensar nos seus processos (profissão: advogado)...epa! Essa é a parte ruim, o que não contarei, porque o objetivo deste humilde espaço é divulgar as coisas e os 'coisos' bons da corrida; não falarei da parte ruim!

O que importa é que a corrida me encontrou e eu parei de pensar nos processos, ao menos após os primeiros 800mt....Então, isso tudo aconteceu início deste ano, quando eu passei a caminhar. Na verdade, a sementinha da corrida aconteceu no meu aniversário do ano passado (maio/2.008) quando o meu irmão, Silvio, comentou que ele e um amigo iriam subir a Serra do Corvo Branco de Bike...eu, já querendo/necessitando (tinha me hospedado no Hospital um ano antes eu acho, e meu sedentarismo havia contribuído) praticar uma atividade física, fui logo me escalando.

Como todo bom pessimista, achei a empreitada impossível, mas resolvi entrar na brincadeira...peguei a Bike da minha irmã emprestada (nas primeiras semanas a dor no saco e no cu eram desestimulante, por causa do banco da bike) e eu, meu irmão e outra cara pedalamos por uns meses.

Chegada a hora de Subir a Serra do Corvo Branco, alguém muito esperto fez a super pergunta: 'E onde ficaremos em Urubici?' Puts, esquecemos de reservar o hotel, enfim, não conseguimos concluir os planos de Subir a Serra...e o sonho se perdeu...meu irmão ganhou muitos quilos e o outro cara eu nunca mais vi.

Mas eu continuei, pedalando por mais um tempinho e depois caminhando....e só em Janeiro deste ano (2009) é que eu começei a correr com certa seriedade, com metas de rodagem. Lembro do primeiro dia: corri uns 500mt, quase morrendo. Também lembro dos primeiros 3,6km....e hoje lembro dos 18km...

O que quero dizer é que a corrida é especial, esporte democrático, não demanda muitos investimentos. E para mim serviu perfeitamente, porque eu não gosto muito de seres humanos. Então, a corrida é um pouco solitária, onde eu escuto meu Metallica e esqueço dos processos. Perfeito!

Apesar de eu não gostar muito dos seres humanos, confesso que a Corrida tem me mostrado que eles até podem ser legais; tentei 'carregar' minha esposa, Keli, para o esporte, porém, a síndrome do Impacto (do quadril, não a dos ombros, sim ela tem duas!) inviabilizou; depois tentei 'carregar' a minha Irmã, Fabiola (esportista nata), mas o Davi nasceu e estragou meus planos (Davi vc me deve uma!)...

Sem falar nos amigos da Larroyd & Cardozo Advogados, todos negaram....Mas tudo bem, eu vou seguindo na minha corridinha, que tanto tem me feito bem. As vezes eu até acredito que logo depois dos meus treinos eu me torno um pouco melhor, deve ser as reações químicas da atividade física, porque melhor eu não sei se fico mesmo!!!

A conclusão é muito simples, eu era um cara sedentário, sem muitas motivações, e que não atingia, ao menos na minha avaliação, objetivos, até porque eu não os tinha, ou acreditava não ter.

Aí pensei: "porra, o que eu planejo e vou buscar? Nada....Comecei pelo desafio comigo mesmo: até o fim do ano (2.009) eu conseguirei correr Meia Maratona (21km). Já cheguei nos 18km, e neste espaço de tempo (janeiro-outubro) eu atingi muitos objetivos (os primeiros 3,6km; os primeiros 7,2km; os primeiros 10,8km; etc).

Da corrida para o trabalho eu tenho buscado aplicar o mesmo princípio: "preciso ter um objetivo"; E nisso minha irmã sempre tem a ensinar....A corrida para mim transcende os efeitos para o trabalho. Na verdade só os meus colegas (amigos) é que podem responder. O Marcelo, por exemplo, vai dizer que de fato eu estou mais bonito e inteligente, e isso colabora para o sucesso na profissão, tenho certeza.

E quais os outros objetivos além de correr a distância de Meia Maratona? Bom, por hora, eu mudo a nomenclatura de 'objetivo' para 'sonho': pensei em ter uma assessoria esportiva para corrida de rua, onde teríamos os alunos pessoas físicas e as empresas (objeto de integração, saúde, comprovar que metas podem ser atingidas, etc). É óbvio! Pensa maluco: Se vc pode correr 21km porque você não pode atingir tal meta no trabalho? Esse sonho a longo prazo, antes preciso encontrar alguém mais doido que eu e mais capitalizado!!! hahahahaha.

A Super Mega , Hiper, Longo Prazo, ver a Beira Rio em Tubarão fechada as domingos, entre as pontes do centro e do Exército só para prática de esportes (Bike, corridas, patins, caminhadas, etc). Vendinhas nas calçadas de qualquer coisas, etc.

Bom, eu comecei, não sei o que as pessoas irãodizer, e sequer se alguém lerá este humilde espaço. O fato é que hoje tem corrida na beira rio, com chuva ou se chuva, e isso importa em atingir mais um objetivo.

Para finalizar, o título do BLOG Coca, Corrida e Chocolate, é porque eu adoro essas três coisas; também porque, sim, é possível tomar coca, correr e comer chocolate e ter uma vida saudável. Não gosto das teorias que dizem que é preciso renunciar a essas porcarias....Podemos correr, comer chocolates, e tomar uma bela de uma Coca-Cola, e ainda sim a vida será saudável!!

P.S. Beba Coca-cola, corra e coma chocolate em moderação!

Abraços a quem lêem.