segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fuschhhhhhh.

Para quem não entendeu o título, é o som do meu assopro, para tirar o pó do blog, que está super abandonado. Estou tentando ser o Leonardo Nista (http://www.corroporcorrer.com.br), que é expert em reprodução de sons no blog dele!

Mas vamos deixar de conversa mole e ir direto ao que interessa: as novidades!

Desafrio – Urubici.




A galera já deve ter lido nos blogs corrísticos dos amigos sobre essa fabulosa corrida de montanha. Então, nem é mais tão novidade assim. Mas, deixa eu dizer umas coisas.

Os Baleias e a galera da ACORJA estiveram em Urubici-SC nos dias 17 a 20 de julho, para correr o Desafrio, mais ou menos 25 km subindo e depois 27 descendo. Foi um fim de semana espetacular por vários motivos; conheci muitos Baleias pessoalmente, revi a amável Elis, e recebi meu esperado e magnífico Manto Coral! Agora sou Baleias!




A corrida também foi super divertida. Na largada, a turma estava congelando com singelos 8 graus. Olha o Wu (o de número 59)! Literalmente tremendo!


Mas Deus foi piedoso com essa galera e a temperatura manteve-se super agradável. Apesar de os Baleias quererem muito o frio, vos digo que assim foi melhor! Acreditem! Esse domingo, exatos 8 dias depois da corrida, subi a serra novamente e peguei 2 graus em São Joaquim, às 14h30min., cidade há 50km de Urubici. É terrivelmente frio!


Marayse, a nova Baleias


De todo modo, parece que a galera se divertiu demais! Eu, particularmente, fazia muito tempo que não me divertia assim. 


E ainda tive a sorte de encontrar meu amigo de infância Dedé no km 22 (para quem subia), fazendo parte da organização da prova. Fiquei por ali mesmo, com a Marayse, ajudando na hidratação dos atletas e esperando os amigos Baleias e ACORJA. Para eles tinha apoio diferenciado, com isotônico, banana e laranja!

Amigo Dedé






Júlio Cordeiro pedindo carona no km 22

Agora muita atenção, quem tem nojo de merda pode fechar a janela desse Blog. 

Eu não ia nem mostrar aqui no Blog, mas depois que a Dani (http://correndoemagrecendo.blogspot.com) postou um baita de um post, na tentativa de me ganhar nos termos escatológicos (falou em até bosta fermentando), não pude permanecer inerte, não vou permitir que ela me ganhe também na linguagem, já que na corrida a guria está bem na frente. Já vi que criei um monstro, né Dani! rsrsrs

Então, lá no km 22km (para quem sobe) o meu amigão Dedé sentiu aquela vontade de cagar, estilo Shigueo (http://satrijoe.wordpress.com)   e Dani, e, sem medo de ser feliz, agarrou o mato e construiu essa beleza aí de baixo!

A merda do Dedé

Sério, na boa, quando vi eu disse para o Dedé: Porra Dedé isso é teu? Parece merda de cachorro seu louco!Ele só ria! Gente, eu avisei! Dani, depois dessa você terá que comer muito arroz com feijão para ganhar de mim no quesito mal criado!

Foi só alegria aquele fim de semana, já estou com aquela saudade dos meus amigos! Miguel Delgado, foi um super prazer te conhecer pessoalmente, confirmou o que eu já imaginava com nossos telefonemas! Um cara espetacular, sem tempo ruim, que precisou de uma nutrição especial no km 30, já na descida!

Nutrição Especial do Miguel Delgado



O Wu é um show a parte! Poucas palavras, sorriso largo e de graça... Conquista todo mundo com sua simpatia! Por isso que a Elis torce por ele na competição mental Wu x Miguel Delgado.

Wu e Ricardo

O Ricardo, de Recife, outro cara super gente fina! Bom coração, cordial, sempre sorrindo! Corredor de mão cheia (ou seria de pé cheio?)! Conversamos bastante depois da prova dele. O cara lesionou na descida, passou mal com pressão baixa, e ainda assim terminou super bem. Fora de série! Ele é esse ao lado do Wu. Essa dupla é muito legal!

Super Ricardo

A Elis, simpatia total desde sempre! Estava com saudade de você! Superação absurda na prova! Nos vemos em breve, comigo agora correndo!



Meu Retorno.

Enfim voltei a correr, depois de longos, deliciosos, saborosos, 3 meses de afastamento para tratar 2 lesões no mesmo joelho.  Nossa, como é bom não correr! Como é bom voltar a ser sedentário! Todos deveriam ter lesões, para poder tirar férias dessa vida de atleta! O tratamento foi academia e aplicação de bolsa de gelo 3 vezes ao dia. Parece que funcionou!

Estava bastante frio, vesti meu manto coral, encarnei o Jorge Ultramaratonista (http://www.jmaratona.com), peguei a máquina e sai para minha corridinha! Depois de aquecer um pouco (sim, eu disse aquecer... estou aquecendo, creiam), engatei a primeira e fui! Logo estava na Velocidade Cruzeiro, estilo Miguel Delgado (te zuei Miguelito), concentrando para não ir rápido demais, já que o médico pediu cautela.


Resumindo, não senti dor nenhuma, terminei inteiro e feliz da vida. Minha vida agora é assim, academia, musculação, aquecimento, alongamento, aplicação de gelo. É, infelizmente é preciso!

Eu curado!




 Tchau galera!

  

terça-feira, 3 de maio de 2011

De Médico e Louco todo Mundo tem um Pouco

Amigos e inimigos do mundo corrístico! Hoje vim aqui para desabafar e contar uma história para vocês, vítimas desse mundo cruel, assim como eu!

Estou, desde março, indo ao ortopedista para encontrar um diagnóstico, diga-se de passagem, correto (nada mais justo), para a dor no meu joelho esquerdo, dor esta que me afastou das maiores competições nacionais e internacionais.

O primeiro exame solicitado pelo tal Doutor foi uma ultra-sonografia, e nada apareceu de errado; ato contínuo, o tal Doutor solicitou uma Ressonância Magnética, no joelho esquerdo, claro.

Ok, fui à data marcada, entrei no Trem Fantasma, digo, na máquina terrível exterminadora de criancinhas, escutei todos os sons assustadores e ainda levei uma mijada da médica, dizendo que eu estava me mexendo e ela teria que repetir o exame tudo de novo (e eu nem me mexi!).

Não sei como o louco do Léo (http://www.corroporcorrer.com.br/2011/04/ressonancia-magnetica-do-pe-direito.html) achou que os barulhos da máquina parecem os de uma festa de música eletrônica! O cara deveria estar muito doido! rsrsrs

Ontem, segunda-feira, peguei o resultado do exame e fui lendo enquanto retornava para o escritório. Dêem uma espiada nele, por favor:

Notaram algo? Vou dar umas pistas, caso não tenham percebido, afinal, ninguém aqui é médico, né!?

Vamos lá: Corpos vertebrais...; Cone medular...; Raízes lombares.... Nada ainda?

Caralho, eles fizeram uma Ressonância Magnética da minha coluna lombar porra! Era para ser no joelho esquerdo! Na mesma hora voltei furioso à Clínica, solicitei meu Prontuário Médico e fiz um pequeno 'mega' barraco.

Já de volta ao escritório, passados uns 15min. a turma da Clínica me liga e diz que o médico errou e que a Clínica faria outro exame, hoje às 18h30min., sem cobrar! Nossa, sem cobrar? Obrigado! É piada? Nessas horas usar Terno e Gravata dá mais respeito!

Enfim, não perdi a chance de perguntar se eu estivesse indo para uma cirurgia eles teriam operado minha coluna ou meu joelho? Resposta patética, imbecil, burra a culpa foi do médico.

Aproveito para abrir esse pequeno e humilde espaço cultural para que vocês mandem quem quiser tomar no cu. Vamos lá, não precisa ter vergonha, estamos em casa e entre amigos! Eu começo, para que vocês fiquem mais a vontade! Clínica OrtoImagem, vai tomar no cu!

É isso, alguém quer abrir um açougue em sociedade?

P.S. Ontem iniciei na academia, pois, do contrário, essa vida de corredor de sucesso está fadada a terminar. Odeio musculação, mas meu joelho não suporta mais tantas competições! Meu objetivo é estar bom para Assunção em agosto e melhor ainda para a São Silvestre. Nada certo, tudo dependerá do tamanho da merda.

P.S. Rio de Janeiro, Rock in Rio, estou a caminho! O mundo não será mais o mesmo com minha inestimável presença!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Navegar é preciso?

Galera do mundo corrístico!

O espaço cultural aqui anda super abandonado, eu sei, sorte de vocês né!? O fato é que estou temporariamente afastado das práticas esportivas, por determinação médica. Estamos, eu e o médico, tentando descobrir o que há de errado no meu joelho esquerdo. Eu achava que só tinha dois defeitos...o rosto e o resto!

O engraçado é que eu nem precisei me formar em medicina para saber; vamos apostar como eu já sei o diagnóstico? Dor na parte externa do joelho; falta de alongamento; falta de aquecimento; falta de musculação; alguma dica? Síndrome da banda iliotibial? É a democratização da informação! Como dizem, se não está no google é porque não existe!

Fora isso, estou dando umas pedaladinhas, para, ao menos, não ficar totalmente no ócio. E, além disso, resolvi compartilhar essa crônica que, muito honestamente, parece ter sido escrita por mim, ou para mim! A coincidência é:  depois de ler, vi o nome do autor do texto. Antônio Prata!! Colunista da Runners...

Garanto que tem uma galera aí pensando caralho, é assim mesmo. Quero ver é assumir! Pessoal, era isso, estou on line, acompanhando saborosamente os posts alheios, beijos à todos!

Navegar é preciso?
 *Por Antônio Prata

 
Talvez seja uma característica masculina, talvez apenas um traço meu - ou, como diz minha mulher, um defeito. O negócio é que descobri, aos trinta e três anos, que não gosto de novidades. Isso inclui: viagens a lugares desconhecidos, passeios por galerias de arte, estudos freqüentes do guia de fim de semana, em busca dos horizontes intocados de nossa grande cidade.

Não tenho prazer na exploração, mas no reconhecimento. Gosto de ir correr no parque do meu bairro, fazendo sempre o mesmo trajeto: dou a volta no laguinho, passo atrás do bambuzal, depois vou em direção ao estacionamento e sinto aquela tranquilidade: aí está o cenário amigo de tantas das minhas tardes. Mais do que descobrir artistas, gosto de ler livros e ver filmes dos meus autores e diretores preferidos. Mais um do Kurt Vonnegut, mais um do Woody Allen: que bom poder reencontrar o mesmo estilo, as mesmas idiossincrasias. Sou feliz nos bares em que chamo o garçom pelo nome e cujo cardápio posso invocar, a qualquer momento, na tela da memória.

Sabe cachorro, que adota um tapete encardido e dali não sai, por mais que você compre camas acolchoadas ou faça uma casinha de madeira? Pois eu sou esse cachorro. E minha mulher, que adora novidades, é a pessoa que vem tentando, há quatro anos, seduzir-me com as camas acolchoadas e casinhas de madeira.

Eis o problema: sou um Homer Simpson, casado com uma Marca Póla. Chega sábado, ela quer me levar para ver um espetáculo incrível de fantoches tchecos que dançam balalaica ao som de uma banda performática búlgara, ou ao Teatro Municipal, para ouvir o coral de monges tibetanos exilados no Canadá, ou a um badalado restaurante de comida coreana feita por um chef cearense - no fim da zona norte.

Beleza. Em teoria, acho tudo isso fantástico. Se, antes de nascer, pudesse ter optado entre o modelo que adora os fantoches tchecos e o que prefere a velha poltrona, encarnaria no primeiro, sem dúvida. Ponho até um polegar pra cima, no Facebook, sobre cada um dos programas citados: Antonio likes this. A vida é curta, o mundo é grande, é preciso vê-lo enquanto é tempo. Mas o que posso fazer se, na prátrica, não sou assim?

Demorou para que eu assumisse esse meu provincianismo existencial. Por anos, tentei acostumar-me a gostar de lugares onde não tenho o costume de ir. Esforcei-me, em sábados e domingos, para não ficar mal-humorado enquanto buscávamos vaga no estacionamento abarrotado da Bienal. Esmerei-me em manter o mesmo inabalado sorriso no rosto quando minha mulher propunha, diante de mapas abertos: “aí a gente aluga um carro aqui, cruza a cordilheira, pega um barco ali, vai até essas ilhas, faz uma trilha até...”. Não sei se o que mais me assusta na frase são os verbos – aluga, cruza, pega, vai, faz – ou os substantivos – carro, cordilheira, barco, ilha, trilha -, mas em respeito ao sujeito – a gente -, já atravessei até deserto em lombo de cavalo. Confesso que, em muitos momentos, enquanto o sol se punha atrás dos montes arenosos, por exemplo, alongando as belas sombras dos cactos por metros e metros sobre rochas vermelhas, eu aproveitei. Mas não conseguia evitar um vergonhoso pensamento: “acho que estaria mais feliz no Quiosque do Ademir, lá em Ubatuba”.

Depois que assumi essa minha, digamos, posição, tento defender-me das acusações de “preguiçoso” e “encostado” invocando supostos traços genéticos e antropológicos. Num domingo, lutando para conseguir ver Corinthians e Ponte Preta, em vez de assistir O encouraçado Potemkin, no Memorial da América Latina, criei a seguinte teoria: por muitos séculos, as mulheres ficaram em casa, cuidando da vida doméstica, enquanto os homens saíam pelo mundo, para caçar, pilhar, conquistar, guerrear ou, nos últimos cem anos, bater o cartão. Agora, elas querem recuperar, nos sábados, domingos, férias e feriados de suas juventudes, o tempo perdido em centenas de anos de cama, mesa e banho, enquanto nós, que trazemos em nosso DNA a exaustão dos exploradores e dos escravos, de gregos e troianos, mouros e cristãos, só queremos uma poltrona, um copo de cerveja e Corinthians e Ponte Preta, às cinco e meia da tarde.

Você acha que minha explicação colou? Claro que não. Consegui assistir ao jogo, mas triste, porque minha mulher foi sozinha ao filme, e ficou um pouco chateada. O que eu posso fazer? Eu amo minha mulher. Eu gosto muito da minha poltrona. Uma quer me levar para longe. A outra quer manter-me bem perto. Por que tanta dificuldade? Será o cansaço dos antigos navegadores e dos escravos nas galés, que acomete meus velhos músculos, ou apenas uma falha de caráter, uma preguiça monstra que impede-me de ir ao teatro, ao cinema e aos confins do mundo, ver como o sol se põe?

Não sei, meu amor. Não sei. Mas fora isso, até que eu sou legal, vai?

P.S. Hoje, eu tenho minha poltrona (um sofá, na verdade); corro sempre pelo mesmo caminho na Beira-Rio; como o mesmo X-galinha sem alface (entregue no carro pelo Joel); às sextas compro minha coca-cola e meu chocolate ao leite...e por aí vai...E, não é que o mundo me parece grande como nunca! E assim vou sendo feliz! Bem feliz!

P.S. Sou vascaíno.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Desafrio 2.011, notícias corrísticas e do Feriado

Foi com grande alegria que recebi neste feriado um e-mail da Elis, (http://elismc.blogspot.com) informando que ela e mais alguns Baleias (http://baleias-corridaderua.blogspot.com) estarão no mês de junho no Desafrio 2.011, na cidade de Urubici/SC.

Gostaria de dizer que foi um prazer enorme conhecer vocês! Dizem que muitos não sobrevivem a esta prova, os corpos até hoje não foram encontrados; essa corrida não se trata de rústica, mas de montanha! Então, já que será nosso último encontro nesta vida terrena, reafirmo o que já disse para a Elis e para a Ivana (http://nomundodaslulus.blogspot.com), seria massa e um enorme prazer se todos ficassem hospedados na casa da família da minha namorada!

Também posso ir até o aeroporto de Navegantes e/ou Floripa ajudar na logística, com enorme prazer.


Confesso que fiquei com vontade de participar dessa loucura, digo, corrida, mas preciso voltar para o Planeta Terra e reconhecer que se trata de uma prova para adultos, com um mínimo de preparação, que não é o meu caso, obviamente, mesmo que seja para correr em dupla. Pensando nisso, e aproveitando que estava na Serra no feriado, tirei umas fotos de onde os atletas devem passar já no final da primeira etapa (27,5 km de subida).




Corristicamente falando, uns dias atrás depois de correr singelos 8,5 km, já retornando para casa num desaquecimento despretensioso, meu joelho esquerdo simplesmente travou, seguido de uma dor gigante. Não sei o que aconteceu, mas tive que esperar uma carona de carro, porque não conseguia nem andar. Pretendo retornar hoje, para ver qual que é o do negócio.

No feriado de carnaval fui viajar, estive em Lages, onde re-visitei o famoso ‘tanque’, lugar em que já estive quando era uma pequena criança de cabelos loiros...legal que lá existem academias da Terceira Idade ao ar livre, como essas que vocês vêem nas fotos.





Depois de Lages o destino foi Rio Rufino Refúgio de Montanha Eco-Resort. Opções de lazer: comer, dormir, nada para fazer e tudo de novo; para sair da rotina, pintei uma casinha de passarinho; no começo disseram que era a Casa do PSDB...mas no final ficou a mais bonita de todas, mas esqueci de registrar a arte final.


Finalzinho do feriado, já sabendo que os Baleias estarão em Urubici no mês de junho, fui embora pela Serra do Corvo Branco, e devo dizer que desci o negócio rezando, havia muita neblina e chovia. Essa serra é muito perigosa, já que não há nenhuma proteção lateral, estrada estreita e com muitos buracos.

Essas fotos em que aparece uma fumacinha, não se enganem, não é chuva, é neblina, situação em que os Baleias devem enfrentar na corrida, ainda mais em um mês de frio extremo! Como disse, foi bom conhecê-los!

O ponto mais alto, no chamado Morro da Igreja e onde está o CINDACTA II (radares para rastreamento dos vôos), é onde os corredores completam a metade da prova, e os que correm em dupla fazem o revezamento. Hora de começar a descer...mais 26 km de declive. Saca só a altimetria da criança!


Esse sou eu, com a chave da cidade e do acesso ao Morro da Igreja! Eu mando naquela merda! Só terá prova se eu decidir abrir a porteira! Essa é para você, Jorge!

Eu entro sim, Caralho! União, vai tomar no cu!

Aqui a Cascata Véu da Noiva! Meninas corredoras não se emocionem e nem criem falsas expectativas viu! Existe uma lenda de que, se você corredora, passar nessa Cascata em sub-1h15min (até chegar aí se foram uns 23 km) e jogar três pedrinhas na água, seu namorado irá casar com você na próxima lua cheia da primavera! Ou seja, fudeu, impossível!




O quê? Onde? Por quê? Eu adoro obedecer placas de sinalização! Mas na boa, esse F já estava riscado na pedra, não fui eu não!




Esse flamenguista poderia cair né?!!


Começo da descida da Serra do Corvo Branco.


Nessa foto a fotógrafa disse para mim mais um pouquinho para trás, só mais um pouquinho, mas eu sou esperto né, não obedeci e ainda estou vivo!

Era isso povo, espero que o feriado de vocês tenha sido divertido, com sexo e rock'n roll (sem drogas)!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Condecoração Efeito Ex Tunc.

Recebi um aviso dos Correios no dia 02 de março de 2.011 (ontem, dã!), onde deveria ir até a agência Central para retirar uma encomenda.

Mas antes de começar a contar essa história, boa demais devo dizer, preciso voltar um pouco no tempo... Não é novidade para ninguém que o rapaz aqui do outro lado da tela tem mania de pessimismo, sempre fazendo as piores previsões! Esse sou eu, quer dizer, esse ainda sou eu mais ou menos.

Mais ou menos porque resolvi acertar umas contas comigo mesmo no final do ano, nos meus últimos 15 km corridos em 2.010, na famosa São Silvestre. Já disse no Post sobre a corrida que passei quase todo o percurso agradecendo por muitas coisas e tal; também havia feito um pacto comigo mesmo, de que não seria mais tão pessimista, seria e teria atitudes mais positivas; teria menos crises bipolares; reclamaria menos e desejaria mais.

E creio, com sinceridade, que esteja cumprindo com minha parte do acordo. Voltando ao recebimento do aviso dos Correios... recebida a correspondência, de imediato pensei caralho, deve ser multa do carro”. E lá fui eu, afoito, pensando onde eu poderia ter levado a bosta da multa...Mas peraí! E o meu pacto comigo mesmo?! Na hora lembrei que poderia ser algo bom, e pensei no amigo Miguel, que lá ao final de janeiro pediu meu endereço, dizendo que gostaria de me enviar um coiso.

Claro! Por que pensar ser uma multa se poderia crer ser um presente de um amigo?! Qual a vantagem de acreditar no pior? Nenhuma! E lá fui eu, já certo de que era uma coisa boa e não ruim! A agência estava cheia, esperei mais ou menos uns vinte minutos, até, enfim, ser atendido pelo já conhecido atendimento de qualidade do funcionalismo público. O cidadão deveria correr uma São Silvestre, garanto que se sentiria melhor depois!

Mas tá, o atendente foi buscar a encomenda, e logo apareceu com um envelope pardo e já concluí multas não são enviadas num envelope desses, beleza, é o Miguel!. Dito e feito, era uma condecoração enviada por Miguel Delgado, pela participação na São Silvestre!


A medalha foi desenvolvida pela Equipe Baleias (http://baleias-corridaderua.blogspot.com), entregue aos seus membros e amigos, como forma de recompensar os maravilhosos quilômetros da São Silvestre, destruindo a empresa que organizou a corrida, que entregou a medalha oficial dias antes da prova.

Equipe Baleias, Miguel, e amasiados, tenho convicção de não ter sido merecedor deste presente tão especial, que serviu para gratificar vocês na São Silvestre, apertando ainda mais os seus laços de amizade, que vocês todos sempre relembram e retratam nos Blogs! De todo modo, fiquei muito emocionado com o presente, que ficará guardado em lugar visível para todos.



Preciso confessar que azucrinei a Ivana pelo msn, querendo pistas sobre o que me seria enviado, tamanha era a curiosidade! O tempo passou, e acabei crendo que o coisonão fora remetido. Não tive outra saída senão me conformar, mas nunca cogitei saber o que era antes de receber! Disse Ivana não me conta o que é, apenas me dê pistas. Preferiria morrer de curiosidade!

Receber essa Paramedalha foi um grande gesto de vocês, Baleias, e me fez relembrar um dia muito especial e importante na minha vida, o dia 31 de dezembro de 2.010, o dia em que resolvi agradecer e ser otimista!

Posso escrever milhares de Posts sobre a São Silvestre, mas jamais conseguirei explicar o que aconteceu naquela corrida, voltei diferente; e receber essa Paramedalha foi nostálgico, graças à vocês, Baleias, relembrei e revivi momentos de que não quero esquecer! Acabo de escrever esse Post as 16h01min., estou no trabalho, largando tudo para ir correr, culpa dos Baleias!! Obrigado do fundo do coração!