terça-feira, 22 de dezembro de 2009

!!!!!!! Até a Próxima !!!!!!!



Terminou 2.009, agora é sério. Creio que este seja o último Post do ano, pois hoje entro em recesso e só retorno dia 04 de janeiro do próximo ano.

Ceia de Natal com minha querida mãe, meu irmão pançudo e sua namorada ‘natureba’ (até o nome é ligth: Brisa – nos doces ela manda ver!) e o amigo Jacks, namorado da minha mãe.

Minha irmã gêmea, Fabiola, estará com o melhor presente que já ganhei na vida, o Davi (sobrinho e afilhado) e meu cunhado, André, na casa da família dele. Nos encontramos no outro dia galera!!!


A ‘virada’ estarei correndo em algum lugar (poderá ser em Tubarão, na praia, na serra, ainda sem planos), as fotos eu tentarei mostrar assim que possível; antes preciso descolar uma máquina e um fotógrafo, que poderá ser um Frentista, um Porteiro, ou um desses trabalhadores que não param nunca, conforme sugestão do Tadeu Góes (figura bacana que às vezes ‘pinga’ por aqui).

Sei que já agradeci a todos que passam por aqui, mas não posso deixar de fazer novamente: OBRIGADÃO! ‘Encontro’ todos vocês por aqui e por aí no ano que vem. Um super Natal a todos! Ano Novo idem!

Para os que gostam de fazer as listinhas para o próximo ano, anotem aí: ‘começar a correr’; garanto que não haverá arrependimento!

As fotos que escolhi para representar a ideia do Post e do espírito de Natal e Ano Novo são do Davi, meu sobrinho e afilhado. Espero que o ano de 2.010 seja assim como ele: puro, contente, bem amado, sem maldade e de crescimento! O rostinho dele diz tudo! É isso que desejo a todos, um super 'Davi'!!!!!



segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Encurtando Distâncias



A vida sem carro (ou moto) é difícil? Bom, estou sem carro há mais ou menos um mês e meio, e pretendo comprar um só em janeiro ou fevereiro. As pessoas mais próximas vivem me oferecendo caronas, dizendo que ‘é longe’, que ‘está muito calor’ e coisa e tal e que por isso querem me levar pra lá e para cá. Eu nego quase todas!

Estranhamente eu não acho longe os meus destinos; devo morar a mais ou menos 1 km do trabalho, e vou e volto a pé. Fim de semana fui ao mercado a pé, duas vezes, e assim eu vou indo e voltando! E não reclamo.

Estou pensando nisso faz algum tempo: qual a razão de as pessoas acharem tudo longe? E cheguei a uma conclusão: Elas não correm! Sim, correr criou uma outra noção de distância na minha mente insana.

Quando corremos, ao menos no meu caso, temos que ‘vencer’ praticamente dois grandes desafios: O primeiro é o esforço físico, de resistência mesmo; vencer os quilômetros pode ser uma diversão (30%), mas no fundo é puro trabalho duro (70%). O segundo grande desafio é acostumar o cérebro a não se preocupar muito com a distância final.

Por exemplo: quando vou para um treino longo, os chamados ‘longões’, procuro não pensar durante a corrida coisas do tipo ‘ainda faltam 14 km’, ‘ainda faltam 13 km’. A estratégia, simples e que funciona, é fracionar a distância em quantas vezes necessárias para ‘enganar’ o cérebro. Exemplo: ‘mais 2 km’, ‘mais uma volta só’.

Creio que seja por isso que não acho mais que os meus destinos sejam longe demais para ir a pé, porque minha noção de distância mudou: minha casa não está a 1 km do meu trabalho. Ela está só ‘mais duas quadras’, ‘mais duas esquinas’, e quando percebo, estou na cozinha fazendo o café, ou no banheiro fazendo ‘um parto de trigêmeos’!

E para somar, ainda que eu compre um carro em janeiro ou fevereiro, ele vai passar mais tempo na garagem do que me ‘levando’ para lá e para cá! Minha saúde agradece, o planeta Terra agradece. Só os donos de postos de combustível e a galera do Oriente Médio é que não!

Ah, lembrei de outra coisa: também estou sem microondas, mas isso não tem nada a ver com ‘encurtar distâncias’ e nem com corrida! Hehehehe. Mas também não estou sentindo falta dele! A vida é mesmo muito fácil, nós é que complicamos demais! E se paramos para pensar, correr é um ato primitivo......

E você, acha a vida sem carro pior ou melhor?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Post Relâmpago: Assuntos diversos.


Bem, o Post de hoje não tem nada de específico, é o famoso ‘apanhado’ de informações, na verdade, cultura inútil mesmo, eita coisa boa! E também para dar uma atualizada nos últimos acontecimentos.

1 - Antes devo dizer que agora tenho mais um incentivo para correr: o lugar onde eu moro! Sim, eu moro dentro da ‘pista de corrida’, mais especificamente na Beira Rio, onde 99% da população de corredores de Tubarão/SC praticam o esporte. Basta abrir a ‘porteira’ e estou de frente para ‘pista de corrida’; fotinhos para conferir, é a visão que eu tenho logo que saio de casa! Bom demais! 'Estou a dois passos do paraíso'.









2 - O treino de ontem foi legal; algo em torno de 6 km, ritmo moderado, voltando ao batente depois de uma semana afastado. Eu andava pedalando nos últimos dias, e não, correndo. Errei na alimentação antes da corrida de ontem, confiram: 3 pães com queijo (2 fatias em cada pão), dois pedaços de Chocotone (em ritmo natalino né!), e duas xícaras de café. É, confesso, fiquei um pouco enjoado! Por que será?! Hehehehe!!!!

3 - A outra novidade, que não se trata de corrida, mas tem a ver com ‘pé’ (e usamos os pés para correr), é o esquema da foto aí embaixo. Sandálias havaianas personalizadas: Metallica! Sim, na minha vitrolinha de corrida tem tocado quase sempre Metallica e agora eu tenho um par de Havaianas da Banda! Vou pendurar na parede, será uma espécie de quadro!


4 – Comentei no outro Post que eu iria (iria não, eu vou!) passar a virada do ano correndo. Ontem o Augusto, do http://www.vamoscorrendo.com.br, mandou um e-mail dizendo que escreveu para o Editor da Revista Runner’s sugerindo uma matéria comigo ‘Correndo na virada’! O cara é doido! Bom, não reparem se eu me tornar famoso! E já adianto: não aceito como primeiro personagem atuar na ‘Malhação’! Autógrafos podem pedir. Mas, fila organizada, por favor!!!

The End.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Correria para a Virada do Ano



Foi dada a largada! Começou esta semana a correria para as festas de fim de ano e o que mais tenho ouvido é ‘quais os planos para o primeiro do ano?’. A turma já está na correria, planejando onde e o que fazer nesta data! O comércio parece que abre até a noite.

Eu ainda não tenho nada planejado; ao menos com relação ao lugar onde eu devo estar. Confesso que ainda não parei para pensar nisso. E vou dizer, é muito massa não planejar! Que sensação! Só sei que eu vou e estarei lá com absoluta convicção! Podem me esperar. Onde? Não sei, mas vou...

Apesar de não saber onde estarei, eu sei o que farei, ah isso eu sei!!! E vos digo: correndo!!! Sim, planejo passar a ‘virada’ correndo, em algum lugar. Lá estarei eu, meu tênis Asics Kayano 15 cansado, minha camiseta Runners Alaranjada, Vitrolinha grudada no braço e provável um Metallica tocando!

Não quero sons de foguetes, quero impressões de corrida (esforço, cansaço, satisfação)! Não quero água do mar, quero o suor escorrendo na testa e a camiseta grudando! Não quero caminhar até onde estão as pessoas na contagem regressiva para fazer volume ao bando de seres humanos!

E sabem por quê? Porque eu quero começar o ano correndo, literalmente, e minha contagem não será regressiva, não quero saber de 10, 9, 8, 7 .....! Não, eu vou contar para frente, crescendo, assim que vai ser o próximo ano! Eu quero 1, 2, 3, 4...quero mais, não menos.

É isso aí, meu primeiro do ano vai ser altos massa, em qualquer lugar, sozinho ou acompanhado, e provável que sozinho, já que só um doido para querer correr nesta hora tão esperada e importante. Mas se alguém se habilitar ao menos para fazer umas fotos eu topo, garanto que será diferente, e isto pode ser a ‘chave’ para o inusitado.

Chega das mesmas coisas, de flores ao mar; promessas e listas de objetivos. A virada será minha comigo mesmo, não a do calendário! E estarei correndo para sentir que estou vivo! Minha corrida já começou, a distância é grande, mas o caminho é bonito demais e vale muito!

P.S. Para quem não entendeu, o bonequinho lá de cima sou eu, correndo a noite! hahahahaha

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Qualidade x Quantidade



Hoje quero falar de algumas coisas que têm ‘pipocado’ em muitas ocasiões no dia a dia desse humilde aspirante a corredor. E são coisas legais, importantes, que ‘volta e meia’ eu percebo sem querer.

Bom, trata-se da audiência desse BLOG. Sim, as pessoas estão lendo! Não sei se gostam ou não, o fato é que percebo que meus amigos lêem o BLOG; uns nem tanto, outros eu sei que ficam atualizando a página o dia todo! Sim, tem um computador aqui no escritório com a tecla F5 bem gasta!!! Desconfio que seja porque espera ganhar o prêmio da promoção da vitrolinha! Mas tá valendo mesmo assim.

Vejo os amigos comentando no BLOG com sinceridade; vejo as pessoas no escritório falando ‘o Fulano leu o seu Post e comentou que...’. Ou as pessoas me cobrando ‘quando será o próximo Post?’. Tem os que só lêem e não comentam, mas estão lá, abastecendo o cérebro de cultura inútil!

E não me importa se são apenas umas poucas pessoas que fazem a audiência; importa é o laço que tenho com essas pessoas, e são laços fortes, de amizade (amigos do trabalho), de sangue (minha Irmã, irmão e mãe) e os amigos virtuais que vez ou outra passam aqui. Confesso: eu amo esse BLOG! Faço com carinho; fico às vezes pensando no que escrever, antes de dormir, na hora do almoço, pois não posso escrever qualquer bobagem, tem que ser A BOBAGEM!

E a corrida é mais ou menos a mesma coisa, não importa sempre a quantidade, mas a qualidade do treino; ontem, por exemplo, estava chovendo. Não perdi tempo, me joguei na chuva. Na rua, só eu praticando. Depois a chuva deu uma aliviada e o céu ficou numa cor esquisita, algo vermelho amarelado. Pode isso?

Distância pouco mais de 5 km. Pouco? Sim, bem pouco. A qualidade? Talvez um dos melhores dias; a chuva, a cor do céu, os ‘mostrengos’ que ainda tenho que expulsar, a sensação de distinguir o suor da chuva que cai na cabeça. Valeu a qualidade do treino e não a quantidade. Que dia! Ou melhor, que noite de chuva!

Como as pessoas podem não sair de casa só porque está chovendo? Como podem não sentir vontade de acordar domingo bem cedo para correr ou andar de bike? Compreendo, um dia eu não era eu!

E eu já sei como será a relação com o meu quem sabe futuro filho, ou filha: dia de chuva vamos pegar a bike e passar por cima de todas as poças! Eu vi uma cena dessas certa vez, aqui em Tubarão; o guri era o mais feliz do mundo, estava todo cagado de barro e o pai logo atrás na outra bike. Bom, em casa, depois, certamente a mãe não deve ter aprovado.

Mas é mais ou menos assim, o prazer de correr não está só no ato de correr; está em curtir todas as infinitas possibilidades de ter alguma satisfação; e isso pode ser num dia de chuva, num domingo bem cedo, na madruga, não importa, o esquema é exclamar!

Assim é a audiência desse lugar comum, poucos seres humanos, porém com muita qualidade. Poucos quilômetros, mas com muita disposição!

Minha irmã, Fabiola, sempre diz que pensamentos e atitudes positivas atraem coisas boas, ela sempre tem algo a ensinar neste sentido; digo isso porque descobri o prazer de correr, e agora descubro o prazer de escrever, mesmo que coisas inúteis, pura bobagem. Mas gosto de correr e de escrever, nesta ordem. Amanhã quero gostar de mais alguma coisa, e não precisa ser nesta ordem, basta que me faça bem!

Depois que termino de ler o Post, e antes de colocar ele para o mundo, eu sempre faço uma revisão, não de Português, claro, porque sou semi-analfabeto, mas para ver se posso torná-lo menos ruim mesmo. E não é que tem muitos pontos de exclamação! Bom sinal!


P.S. Nunca se sinta culpado por almejar ser feliz, mesmo que estejas em dias difíceis e que se sinta responsável por alguma tristeza e decepção de outro, é suicídio.

P.S. Minha mãe está tocando violão e cantando aqui no quarto do lado "Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará [...] Há tanta vida lá fora, aqui dentro....." Espero que sim mãe!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O 'FIM' de semana


O título não reflete o que de fato se passou sábado e domingo. Na verdade apenas a Língua Portuguesa me obrigou a usar a palavra FIM, pois na verdade se trata de um começo, não é um recomeço, é o INÌCIO mesmo. Ficaria assim o título: O Começo da Semana.

Esses últimos dois dias (não vou mais usar a palavra FIM) foram importantes sob vários aspectos e desde então venho fazendo comparações da minha vida com a corrida. Sim, eu posso, o Lula compara a Economia e o futuro do país com jogos de futebol e outras analogias imbecis...e estou em dia com minhas obrigações!

A principal comparação é o fato de a prática da corrida ser um lance bem solitário. E eu estou sozinho agora e confesso que isso causa um medo danado! Na tentativa de ‘anular’ esse medo, procurei estes últimos dois dias (não posso falar aquela palavrinha ali de cima que começa com F) praticar bastante atividade física: caminhei, corri, pedalei. Caminhei outra vez, corri mais uma vez. E, eu estava sozinho.

Mas não significa que estava triste, porque eu realmente não estava. Estava com um pouco de medo, só isso. E, já que eu corro sozinho, e isso me faz muito bem, me mostra que posso sentir, pensar, planejar, ou só ‘apagar’ tudo que tem no cérebro, e ficar tentando cantar inconsciente as músicas em Inglês da minha vitrolinha (só sei em Inglês ‘the books on the table e open the door’). Sendo assim, eu concluo que posso seguir sozinho.

E o melhor da corrida é estar sozinho. A corrida não permite ser ajudado por outro, não naquele momento da prática, ali é você e mais ninguém. As canelas são só as suas; só há dois pulmões e um coração irrigando sangue, e eles são os seus. Na hora em que você está correndo as decisões não podem ser compartilhadas, é você quem decide qual o ritmo, qual o percurso, quando parar.

E assim é que estou tentando seguir nas demais áreas dessa vida maluca. É eu e pronto, não cabe no meu caso: ‘É nóis na fita’. E isso não significa que tudo vá dar errado. Ao contrário. Tudo vai dar certo; ambiente novo, endereço novo.

Ontem fechei a porta do meu antigo endereço, levava duas malas, tudo que era meu estava ali, nessas malas. Levei 10 minutos, ou menos, para arrumar tudo e sair. Foram 10 minutos bem difíceis.

Meu irmão, Silvio, foi me dar uma força. Confesso que na hora quase embarguei. Mas não olhei para trás, simplesmente fechei a porta e fiz de conta que estava indo ali e logo voltava; foi a forma de segurar o tranco. Lá, do lado de dentro, ficaram anos maravilhosos, um lar que me parece ter sido feliz e confortável, apesar dos poucos metros quadrados. Ficaram alguns sonhos, o Whit e a Kika.

Do lado de fora, foram embora duas malas (uma estava bem vazia, só calçados), eu e meus novos sonhos, que certamente não cabem em duas malas e isso é o bem mais precioso que eu tenho agora, imaterial, mas bem palpável. Não me importa a cor da minha nova casa, o tamanho da minha geladeira, e a minha cozinha planejada.

Daqui para frente os poucos metros quadrados de conforto não são mais importantes, ao menos não são condições para me dar segurança alguma. Minha geladeira não será Frost Free, e não terei um ar condicionado split. E que se dane! Eu terei o meu conforto, que nada mais é do que minha paz de espírito e, na próxima mudança de endereço eu não vou sofrer tanto.

Esses 10 minutos em que arrumei minhas tralhas foram penosos; mas os meus 10 primeiros quilômetros que eu consegui correr (eu lembro exatamente o dia, era à noite e quando eu consegui fechei os olhos e pensei ‘coisa linda eu consegui!’) também foram complicados.

A recompensa muitas vezes não acontece de imediato, pode levar algum tempo, mas se o esforço for demandado e não houver maldade nos gestos e atitudes, certamente ela virá, e duas malas serão poucas, assim como 10 km para mim é troco de padaria!

Agora vocês me dão licença, porque a corrida maluca começou hoje e estou empolgado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Música, Drogas e Rock and Roll.


Pois muito bem, o Post de hoje serve para dar satisfação sobre a promoção das músicas que foram sugeridas aqui no BLOG, onde prometi um prêmio para quem desse a sugestão mais legal. Alguns amigos estão achando que estou enrolando demais e que o prêmio não vai rolar. Confiem em mim.

A demora é justificada, já que são muitas músicas para ouvir e considerando que estou reduzindo minha rodagem, em razão dos últimos acontecimentos na minha vida privada (nos dois sentidos, será?!), demora um pouco mesmo.

Antes de qualquer coisa, e considerando que o título trata de Drogas, preciso fazer um aviso paroquial: eu não uso drogas (nem ilícitas e nem lícitas), não bebo (nem socialmente) e não fumo (ex-fumante, 09 anos). E digo: não usem drogas que isso é roubada. Meu vício é: Correr! Esse pode. Então, o que passarei a escrever são meras suposições e impressões que tive com as músicas que já ouvi e as sensações que tive correndo quando avaliava as músicas.

Bem, já escutei as músicas da Marayse, Bruna, Luana e Marcelo. Todas muitas boas, que gosto muito mesmo. Escutaria em casa, no carro, “na rua, na fazenda, ou numa casinha de sapê”. Mas a maioria das músicas sugeridas eu não ouviria numa corrida; parecia algo do tipo Love Metal. Desculpem, mas sou o Super Sincero.

Ficou mais ou menos assim:

Sugestão da Marayse: A mais Love Metal de todas, músicas para corrida de lesmas, era para me dar um gás, mas não um gás lacrimogêneo para eu dormir! A lista dela são as famosas músicas ‘das anta’ (de antigamente) como diria a Keli, muito apreciadas pelos usuários de Cannabis Nativa, ou seja, uma viagem só. Repito, adoro todas elas. Imaginei um cara magrelo, o dia todo sem comer, numa casa de madeira caindo aos pedaços podre de chapado curtindo um Guns 'N Roses (November Rain). Gostei muito de correr escutando Seu Jorge (Mina do Condomínio).

Sugestão do Marcelo: O dinossauro do Rock and Roll (inclusive no tamanho – para os lados e avante!), com suas sugestões me apresentou Audioslave, muito bom! Mas no mesmo ritmo das sugestões da Marayse, porém, músicas mais encorpadas e ‘balançantes’. Imaginei um doido que fumou haxixe, escutando Led Zeppelin numa garagem com um bando de amigos fazendo aquele som, domingo à tarde. Também adorei Led Zeppelin (Physical Grafitti), nunca tinha ouvido e achei fantástico. Serve para correr? Bom, talvez para um treino curto de até 8 km. Mais que isso creio que impossível. Aí, só fumando o tal do Haxixe....

Sugestão da Bruna: Bom, só consegui baixar uma música da Bruna, e era uma música eletrônica. A vontade de parar de correr foi grande, fiquei atordoado com aquilo. O que leva um ser humano a ouvir isso? Por certo momento eu pensei que estivesse numa Rave, cheio de LSD na cabeça, muitas luzes e sons distorcidos. Para correr, sem condições.

Sugestão da Luana: Beyoncé - SINGLE LADIES. O nome diz tudo. Luluzinha, a música é super bonitinha, meiga e tal, retrata pessoas felizes dos comercias de refrigerante, mas gosto não se discute, né! Para correr sem chances. Eu estava nesse momento numa festa de aniversário, domingo à tarde, estava, não estava? Alguém diz que sim, pois eu achei que estava! Doidaço de coca-cola!!!!

Era isso, ainda faltam as outras sugestões, em breve eu termino. Repito, as músicas são boas, gostei da maioria, mas para correr eu não estou sentindo muita motivação com elas. Até a próxima viagem e sem uso de drogas!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Velhinho Gordo está chegando


Fim de ano está aí, praticamente batendo em nossas portas, para muitos já era. Felizes daqueles que ganham 13º Salário!! Mas não posso reclamar, este fim de ano foi muito bom do ponto de vista $$$. Obrigado e amém!

2.009 foi muito rápido, correu mais que eu até! Para mim, sinal de que tive bastante trabalho e que tudo correu bem; alguns problemas neste fim de ano, evidente, mas não posso deixar de fazer um balanço positivo, até porque perdas acontecem e às vezes são para melhor.

‘Corristicamente’ falando, saí do 0 km para os 21 km, atingindo minha meta para 2.009. Perdi alguns quilinhos, especialmente o ‘panceps’, sinto mais disposição, e estou viciado em corrida.

Em 2.010 o objetivo é continuar correndo, por enquanto sem metas mais específicas, elas irão aparecer naturalmente. Pensei em correr a São Silvestre, juro que pensei. Fiz algumas pesquisas na internet e coisa e tal.

Encontrei muitas reclamações, principalmente pelo fato de ser uma mega prova, com mais de 15.000 corredores, o que torna um grande problema os primeiros quilômetros. Então vocês podem imaginar, eu, pessoa que não curte os seres humanos, no meio de 15.000 dessa espécie, tudo muito perto, e eu lá, sozinho, não, não, sem chances. O patrocinador também desapareceu do mapa né, motivo que também desmotivou.

Pois bem, este Post de hoje não tem nada de interessante, na verdade eu queria dizer algumas coisas sobre O BLOG, e aproveitar para agradecer e pedir, pedir principalmente!

Dizer que fico contente que meus amigos aparecem aqui para ler tantas bobagens, mesmo àqueles que não comentam; fico feliz por pessoas tão próximas, que estão aqui na sala do lado, outras no final do corredor, estão cada vez mais pertinho em razão do BLOG, ao menos assim que sinto. Internet com seu papel de democratizar as relações (puts, falei lindo, mas nem sei o que pretendi dizer!).

Dizer que tento escrever sobre corrida sempre com o objetivo de mostrar que o esporte pode fazer bem; e tento fazer isso sem ser muito chato, muito cansativo. Talvez eu nem consiga, mas juro que me esforço e faço com carinho.

Agradecer pela visita a esta paginazinha humilde; os comentários; as palavras de incentivo que tenho recebido; o apoio da Keli para eu correr; os malhos do Marcelo; as risadas da Bruna (que na verdade nem conta, porque ela ri de tudo, se duvidar ri até em velório); o senso de humor da Marayse; o mau humor do Silvio; o espírito zen da Fabiola; a inteligência da minha mãe; a espontaneidade dos comentários da Enelize, Luana e Regiane; a visita do amigo virtual Augusto (http://www.vamoscorrendo.com.br/)  que foi tirar umas férias em Conceição da Barra, litoral do Espírito Santo, e da Mayumi (www.runningkitigai.blogspot.com), da cunhada Brisa, amigos Guilherme, Valcírio e dos visitantes que não conheço (Adir e Tadeu Góes), igualmente importantes. Enfim, espero que vocês continuem lendo essa cultura inútil em 2.010.

Agora vem a melhor parte: pedir! Sim, que quero pedir meu presente de natal; mas esse pedido é direcionado aos meus familiares, lógico, ainda não perdi totalmente a noção! Família querida, meu presente eu quero que seja relacionado a corrida, podem se juntar e fazer a famosa ‘vaquinha’. Rola um tênis de performance?

E Papai Noel, sugiro que você corra para perder essa pança, estamos em pleno Século XXI, está na hora de perder a barriga, abandonar as Renas (até porque pode ser crime ambiental) e entregar os presentes correndo! E hoje em dia poucos acreditam na sua existência!


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Albert Einstein poderia ser um Grande Corredor



Ontem fiz um treino aos trancos e barrancos, 8 km de puro sofrimento. Já comecei bem, um dos fones de ouvido parou de funcionar antes de sair de casa. Mas tudo bem, lá fui ouvindo música num ouvido só, muito ruim. Crianças, não repitam isso em casa!

Já no início da corrida senti dores nos dois joelhos, um sobrepeso absurdo, calor idem. Ainda assim, consegui lembrar que depois de uns 10 minutos as dores iriam embora com o aquecimento e blá blá blá. Que nada, continuou doendo. Mas não parei e pensei: ‘Ta bom, já que está doendo mesmo, vou forçar mais, se é para doer ao menos que seja por um melhor desempenho’.

Antes mesmo de terminar o treino sofrido comecei a pensar na razão de eu estar com tantas dores e me custando a terminar meros 8 km. Simples: se a cabeça não está legal, o corpo é quem paga.

Impressionante como a mente insana influi no corpo da gente. Eu me sinto saudável, mais condicionado, pulmão a todo vapor, coração irrigando muitos glóbulos vermelhos para todo o corpo (é isso mesmo? Bom, média 7,0 no colégio sabe como é, pode não ter nada a ver). Só que a mente não está sã, e isso acabou com meu treino.

Ontem cheguei à conclusão de que um bom desempenho nos treinos depende em maior proporção de como está nossa cabeça, de como estão e onde estão nossos pensamentos. O resto da matemática basta manter uma regularidade nos treinos que o corpo se mantém saudável. Aumentar músculos é fácil...

Nesta linha de pensamento (ó o advogado falando), Albert Einstein, com toda sua inteligência muito a cima da média mundial, creio que conseguiria ‘domar’ a parte da mente que não está legal, e poderia ser um ótimo corredor. A língua de fora ele já garantiu, terminaria a corrida com a foto aí de cima. Sem falar que ele poderia usar suas teorias para melhorar o desempenho.

E mudando de saco para mala, gente está faltando ar no mundo, é sério! Caramba, ontem eu fui correr depois das 20h30min e não havia ar no mundo, não aqui em Tubarão. E olha que meu nariz não é modesto, garanto que consegue aspirar mais que a média mundial, mais que o Albert Einstein até, mas ainda assim faltava ar.

Até tinha um ventinho, modesto, mas não sei se ajudou ou atrapalhou. Quando era a favor do vento, era bom porque não tinha o atrito; em compensação o calor triplicava. Quando era contra o vento, tinha o atrito e o esforço era maior; mas aquela brisa no rosto....

Enfim, vamos tomar banho mais rápido, lavar a louça com menos água, escovar os dentes com a torneira fechada e reciclar o lixo, porque o efeito estufa está acabando com as minhas corridas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Corrida, vida, tudo a mesma coisa, só se vai para frente.



Comecei a escrever sem antes saber o título. Na verdade o Post de hoje talvez não fale de corrida propriamente dito; também não sei ao certo o que transmitirá.

Já devo ter escrito aqui que começar a correr para quem levava uma vida sedentária foi algo bem complicado, onde muitas oportunidades para desistir apareceram e, ainda aparecem; vêm as dores, o cansaço, e tudo o mais que te empurra para trás.

Mas, a gente vai em frente, toma uma Dorflex aqui, uma compressa de gelo ali, ou simplesmente espera a dor passar, porque, acredite, ela passa. E, depois vem a recompensa, os resultados no corpo e na mente, a maioria positiva.

E corremos para onde? Não sabemos muitas vezes, mas é sempre para frente, daqui para adiante e não ao contrário (esses dias passou em um programa na TV uns doidos que correm de costas, mas é exceção).

E, assim é que tem que ser na vida de todos nós, não dá para andar para trás. Quem anda para trás é siri já dizem; só que ouso dizer que às vezes, e nem tão às vezes assim, é preciso dar uns passinhos para trás, umas corridinhas ao contrário.

Mas, não vamos tratar isso como um retrocesso, não! Apenas refazer a planilha, diminuir a intensidade do treino. Não estou falando do esporte, atenção! Falo da vida mesmo. E refazer a planilha, alterar a intensidade do treino... vai trazer lesões, vai doer. E não vai ter Dorflex que retire a dor...tampouco, compressa de água gelada.

Todas aquelas sensações que aparecem para te dizer “desiste” vão vir com força total. Mas, um dia eu disse “eu vou correr 21 km” e eu consegui. E agora, eu dei meus passinhos para trás, para reorganizar as coisas aqui dentro. Encontrar respostas que agora eu não tenho. Tentar sentir e distinguir o que é justo e o que é correto.

Os primeiros 10 km agente nunca esquece! Nem os últimos 10 anos da nossa vida! Os meus foram ótimos, tempos de muito amor, dedicação (ao menos eu acho que sim) conquistas, aquisições, alguns desencontros, alguns rompimentos bem difíceis (pai), outros menos, e alguns que não consigo nem falar (escrever), porque ainda recente demais e significam uma perda de parte de mim mesmo.

Enfim, como diria meu irmão Silvio, esse texto está bem gay, mas é isso, nem sempre dar uns passos para trás significa que fizemos a escolha errada; e isso só o tempo pode dizer, e nós temos que continuar correndo para os próximos 10 km e para os próximos 10 anos de vida, tentando fazer que ele seja tão bom quanto foram os últimos.

Por enquanto, eu aprendi que o prazer de correr não está só na quantidade de quilômetros rodados, tanto faz se foram 5, 10, 15 ou 21. O prazer está em fazer A CORRIDA, dar o melhor de mim naquela corrida. E a felicidade não pode ser encontrada nos lugares e nem depositar ela em outras pessoas, ainda que haja amor. Encontramos a felicidade por conta própria e ela não pode dependente de alguém.

O complicado é fazer todas essas letrinhas tomarem forma e cor, seja em suor, cansaço ou um sorriso de alegria. Nesses dias, as letrinhas daqui apenas se transformam em suor, cansaço.

sábado, 14 de novembro de 2009

Sexta-Feira 13



Todo mundo já deve ter ouvido falar que sexta-feira 13 é sinônimo de que alguma coisa vai dar errado; fora os filmes do Jason, o mascarado imortal de antigamente (o cara era um ser humano, mas nunca morria, sempre tinha outro filme, tipo ‘o retorno’).

Eu, particularmente, nunca acreditei nessas lendas, tanto que passo embaixo de escadas, não corro de gato preto e etc. Até, essa sexta-feira 13 que passou. Caramba deu um monte de merda.

Vamos aos fatos: ao final da manhã dessa sexta 13, eu comecei a sentir uma dor do lado direito que foi aumentando e aumentando; segurei até as 12h30min. Depois disso tive que me render e correr para a Pró-vida. Cheguei lá suando frio, larguei o documento e a carteirinha do plano de saúde na recepção e disse ‘moça preciso de um médico urgente’.

Atendimento feito, ultrassom idem (antes uma breve hospedagem na enfermaria, que gentilmente eles chamam de ‘conforto’, para tomar soro e remédio).

Bom, diagnóstico: lá estavam elas, mais uma vez, como as estrelas que têm no céu e nossos pais ensinam quando crianças, ‘As Três Marias’; no meu caso não eram estrelas, lógico, mas três pedras nos rins, devidamente divididas para ficar mais bonitinho e combinando: uma no rim direito, outra no rim esquerdo e uma no canal do Ureter, em trânsito, buscando a liberdade.

Depois disso, para terminar, passei na farmácia para comprar os remédios e, um minuto de silêncio! Vocês não vão acreditar, a senha da farmácia era 13! Não podia estar acontecendo! Sim, é isso mesmo, era sexta-feira 13 e a minha senha era 13. TREZE ao quadrado na matemática.

Disse para minha mãe (que foi me buscar na Pró-vida) que meu azar estava consumado, enquanto ela olhava o setor de produtos de beleza (mulheres, todas iguais, o filho doente e ela vendo badulaques); ela pensou ao contrário, disse que era sinal de sorte e mandou eu jogar no bicho. Para quem não sabe, contraversão a parte, 13 é o galo.

Mas, não estou tratando este problema com sofrimento, como fiz das outras vezes (‘eu não mereço isso, por que comigo’), nada disso. Eu sei que tenho parcela de culpa, a começar pelos dias e mais dias que fico sem beber água. Enfim, não adianta mais reclamar. O negócio é esperar que tudo vai sair bem, nunca ouvi dizer que ‘o fulano morreu de pedras nos rins’. Os ricos não tem pedras nos rins, eles tem cálculo renal, é bem diferente.

Mas garanto que tanto o pobre (que sofre de pedras nos rins) e o rico (que está com cálculo renal) sofrem com a mesma dor de como se estivesse cagando um tijolo ao contrário. Essa metáfora me foi dita uma vez por um enfermeiro. E já ouvi dizer que a mulher que tem as cólicas renais tranquilamente poderá fazer parto normal sem sofrimento.

Eu disse lá em cima que não acredito em lendas e coisa e tal; contudo, na dor a gente acaba crendo em situações que possam de alguma forma nos livrar do sofrimento. Não creio que gato preto possa dar azar, mas creio que tomar coca-cola com abacaxi possa ajudar a eliminar as pedrinhas! Receita de vó ofertada pela Regiane e pela Marayse. Fiz, estou tomando e é muito ruim! Tim Tim!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima (Dercy Gonçalves).



Ontem saí do escritório por volta das 19h00min. Era dia de treino e eu estava me sentindo com 100kg, pesado demais, corpo cansado, cabeça idem.

Fui para casa a pé, como sempre (raramente uso carro) pensando ‘corro ou não corro?’. Caramba, eu não queria ir mesmo. Cheguei em casa desanimado, sem muitas motivações. Queria encontrar mais uma desculpa para não sair de casa, e os meus 100kg momentâneos era uma desculpa de peso.

Ainda assim, eu comi duas bananas e uma barra de cereal. Fui ao banheiro tentar diminuir meus 100kg (ei, eu peso 70kg, mas estava me sentindo com 100kg); devo ter conseguido reduzir uns 2kg, eu acho, fiz um parto normal de trigêmeos. Tomei um banho e fui correr.

O plano era simplesmente correr e pela primeira vez não fui com uma distância programada; vocês podem ver que eu realmente estava um lixo humano. Trilha sonora: Nickelback. Lá fui eu, pessimista em pessoa.

Vou pular os detalhes do treino; corri 12 km. E vou dizer: até o décimo quilômetro eu corri muito, muito rápido. Não marquei o tempo, mas com certeza foram os meus melhores 10km, o mais rápido e o menos sofrido, foi demais. Eu nem acreditava que estava correndo naquele ritmo, mesma velocidade do início ao fim.

Enquanto eu corria eu pensava ‘mais rápido, mais rápido’. Queria mesmo cansar o corpo; queria realmente me esgotar ao máximo. Acho que porque precisava tirar umas coisas ruins de dentro de mim, pelo suor, pela dor no corpo, pelo cansaço, enfim, eu queria melhorar e me sentir melhor e naquela hora era o que eu podia fazer.

A conclusão que eu cheguei é simples e todo mundo já sabe: quando estamos na pior, pensando que chegamos ao limite da tristeza, não podemos nos render; ao contrário, temos que reagir e correr atrás, e às vezes correr literalmente pode ajudar. Endorfina agindo na mente insana.

Ajudou bastante!

P.S. O título eu copiei da frase que consta no msn na minha irmã, Fabiola.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

110 limões


Ontem eu saí do escritório por volta das 19h30min; como sempre, fui pelo mesmo caminho, o que facilita a atuação de bandidos para me seqüestrar, eu sei. Mas, não haverá resgate; alguns (muitos!) vão dizer para os seqüestradores coisas do tipo ‘quanto você paga para aceitarmos ele de volta’.


Enfim, estava indo para casa, e a ciclovia de nossa cidade estava completamente cheia de seres humanos; a maioria caminhava e alguns corriam. Aí pensei: ‘poxa muito legal todas essas pessoas praticando atividade física’.

Porém, logo em seguida me deu aquele ‘estalo’ e percebi que não é bem assim; caramba, estamos no mês de novembro e a grande parte desses seres humanos não estavam ali para buscar saúde, não, estavam buscando apenas moldar os corpinhos para o verão, e isso não parece ser um objetivo muito interessante do ponto de vista da qualidade de vida.

Sem falar naquelas pessoas que fazem uso das dietas milagrosas, tipo, tomar 110 limões puros durante vinte dias; o resultado, bom, previsível.

E, considerando que a nossa ciclovia está em péssima condição de uso, esses seres humanos estavam ali também para ver e serem vistos; caso quisessem mesmo procurar saúde, estaria se exercitando na Beira Rio, perto das árvores, onde a calçada está novinha.

Bom, é uma pena, porque se esta prática fosse mantida ao longo do ano e com o objetivo de ter uma vida mais saudável, a boa forma do corpo acaba sendo e vindo de graça, vive-se melhor consigo mesmo e com mais segurança, pois querer dar jeito no corpo em tão pouco tempo é um super convite para lesões.

De qualquer modo, espero que muitas dessas pessoas que começam a se exercitar somente nesta época do ano continuem sempre, encontrem o estímulo para ter uma vida saudável; é como encontrar Deus (ou a religião, sei lá), a maioria encontra na dor, na necessidade.

Amém!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Som na caixa! Ou Som na Coxa!



Caros seres humanos (eca!), depois de muito correr ao som de Metallica, ACDC, Nickelback e Rage Against The Machine, confesso que preciso renovar a Vitrolinha, sob pena de desanimar nas corridas. Não estou afirmando que deixei de curtir essas super bandas, não! Só preciso reciclar.

E a corrida é assim mesmo, às vezes temos que mudar a rotina, como por exemplo, alterar o percurso, mudar o sentido da volta, mudar o lado da rua. Eu só não consigo mudar o percurso, pois eu sei exatamente a distância, onde é o km 1, o km 10, etc.

Só quando eu for mais rico é que poderia alterar o caminho do treino, porque poderei investir num GPS que irá calcular a distância de dentro de casa, sem que eu precise ir depois de carro contando no hodômetro (que ridículo).

Mas o objetivo deste Post é lançar uma Mega Campanha, cujo objetivo é vocês adoráveis seres humanos, darem dicas de trilhas sonoras. Importante destacar o nome da música e do Cantor/Banda.

Já sei que o Silvio (meu irmão pançudo), por exemplo, vai mandar aquelas coisas tipo Vitor e Léo. A Fabiola (minha irmã) algo do tipo Enya ou aqueles sons da natureza. O Marcelo, um Rock da hora. Ta valendo tudo!

E, para o ser humano que lançar a sua dica e a música ejetar aquele "gás extra" nos treinos, que sentirei nas corridas, eu darei um presente. E digo mais, um presente de verdade, nada muito oneroso, claro, mas uma premiação justa pela dica da Vitrolinha do Felipe.

Em caso de empate, ou de a música escolhida ter sido sugerida por mais de um ser humano, ganha o que postou primeiro.

É isso ai, aguardo as opiniões e não esqueçam, vale tudo!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Os amigos que não conhecemos e o ‘nosso’ encontro



A corrida tem um lance muito legal e esquisito, que é fazer amigos sem nunca ter conversado com eles. Pelo menos no meu caso tem sido assim, já que, reconhecidamente, tenho enorme dificuldade de contato com os seres humanos. Explico então como acontecem essas ‘amizades’.

Bom, como já estou correndo desde janeiro, e sempre no mesmo percurso, é natural sempre encontrar com as mesmas pessoas. E nesses encontros é que surgem esses amigos de corrida.

Tem uma senhora que corre acompanhada de um rapaz; acho que ela deve ter já seus 40 anos e ele seus 30 e poucos. Ela corre toda equipada, viseira, óculos, roupas adequadas. Sempre nos cumprimentamos. É um aceno com as mãos, um sorriso misturado com o cansaço (isso quando já estamos pra lá de 10 km).

Tem aqueles amigos que não há cumprimento, mas é possível perceber que ficamos animados por ter encontrado mais um dia na corrida. E muitas vezes o encontro ocorre mais de uma vez, porque cada qual segue por um lado.

Creio que rola até uma competição mental, tipo, na próxima volta um quer encontrar o outro num ponto mais distante (acho que não me fiz entender, mas vai assim mesmo). Mas devo dizer que é uma competição altamente sadia, que só se vê na Corrida de Rua mesmo.

Esse lance de amizade na corrida tem algo a ver com internet eu acho. Assim como no mundo virtual, muitas vezes fazemos grandes amigos, sem nunca termos visto, apertado as mãos, ou dar e receber aquele abraço.

Filosofando um pouco, creio que o maior dos encontros enquanto se corre, é com a gente mesmo. Claro, ficar mais de uma hora correndo sozinho, natural que a mente insana faça questionamentos, planejamentos e tudo mais. É o encontro mais íntimo, que acontece de dentro para fora, ou, de dentro para dentro, nem se exterioriza mesmo!

Bom essa afirmação só poderia sair de uma pessoa assim como eu, que mantém os seres humanos ‘enjaulados’ a certa distância (ou seria eu o enjaulado?). Depois desses meses todos de corrida, confesso que só encontrei esses amigos de corrida mesmo; porque eu mesmo, cada vez mais distante! Assim é bom, motivo a mais para continuar correndo e tentar me alcançar/encontrar.

É isso aí, corrida pode ser sinônimo de encontro, nem que seja uma tentativa de encontrar você mesmo.

P.S. A Fabiola não deu mais notícias depois na sua estreia nas corridas.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Refazendo a Planilha




Comentei no Post “Novas Metas para 2009” que pretendia participar ainda este ano de duas provas e percorrer mais duas vezes a distância de 21 km.

Essas metas, reconheço, eram muito complicadas de atingir, especialmente pelo tempo que resta, afinal das contas, já estamos quase em novembro. Mas, ainda assim, eu me propus a arriscar. Não vai rolar.

Infelizmente peguei aquela gripe da semana retrasada, o que me afastou por 5 dias das pistas. No finalzinho da gripe, arrisquei uma corrida de 5 km e quase tive um ‘treco’, no final do treino, quase vomitei na Beira Rio de tanto tossir.

Depois da gripe, veio o Dentista, que prometeu me deixar menos feio; cirurgizinha básica; só que mais 3 dias longe dos treinos e comendo só banana amassada. Resultado: mais magro e fraquinho.

Retornei esta semana, na segunda-feira, onde a Fabiola iniciou no esporte, conforme último Post. Corremos 3,4 km em ritmo confortável. Início para ela, retomada para mim.

Tendo em vista, que uma das metas era a participar da corrida dia 01 de novembro, próximo domingo (2ª Corrida Panorâmica do Deck Turístico da Barra Norte em Balneário Camboriú) e que faz tempo que não me dedico ao esporte, essa eu vou ter que gazear.

As demais metas prometo que irei me dedicar. Contudo, confesso que meu objetivo não declarado é ver a Fabiola correndo por prazer e dizendo para todo mundo que está apaixonada pela corrida.

O importante é reconhecer que não será possível cumprir com o planejado e ter capacidade e motivação para reorganizar ‘a planilha’.

Explicando a figura aí de cima: não tem nada haver com o Post, simplesmente achei engraçado e quis colocar, afinal, quem nunca foi perguntando ‘se conhece o Mário?’!

E você conhece o Mário?


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dia 26 de outubro - O SUPER DIA!!!



Conforme tenho divulgado aqui, a Fabiola ontem fez seu primeiro treino na Corrida. E que corrida! Antecipo o Final deste Post: 3,4 km de pura diversão, com direito a alegações finais orais pela Fabiola, comento essa parte a seguir. Marcamos por volta das 20h30min.

Eu estava ansioso, e nada do meu celular tocar; cheguei a pensar que ela fosse desistir, ou o Davi (filhinho de 1 ano) não conseguiu contar carneirinhos. Eu estava errado, a Fabiola ligou e fomos nos encontrar em frente ao Giassi. Escolhi Rage Against The Machine para minha trilha sonora.

Caminhamos até a Beira Rio, para fazer um mini aquecimento, e quando chegamos na ‘Largada’, registramos o momento histórico (que são essas fotos que postei), a Fabiola iniciando no esporte! Começamos e terminamos com um ritmo confortável. Nos primeiros 500 m. a Fabiola já começa: ‘Mano, estou com uma dor no Tornozelo’. Para não desestimular, disse que era normal, logo que estivesse mais aquecida a dor desapareceria e, de fato passou. Um pouco mais na frente a Fabiola disse que a dor tinha passado mesmo, mas a bunda estava dormente. Ela ainda disse: ‘Mano, não põe isso no Blog né?!’ (Lamento irmã, já foi) Bom, ‘prefiro não comentar’, isso será problema dela e do André (o melhor cunhado do mundo).

Um pouco mais na frente, passa uma menina correndo por nós, muito rápida, e estava contra o vento! Só reconhecemos quando estava bem perto, e, acreditem, era a Marayse, disputando uma prova profissional de certo, porque o ritmo dela era forte. Marayse, você está escondendo o jogo! Ela estava tão concentrada que mal nos viu; se a Fabiola não ‘se jogasse’ na frente dela não teria nos visto.

Bom, tirando essa parte da corrida em si, do esforço físico, percebi que a Fabiola já teve suas primeiras sensações que só a corrida nos proporciona. Por exemplo: quem de nós sabe quais árvores frutíferas há na Beira Rio? Pois é, quando corremos, naqueles instantes solitários, onde só se ouve a nossa respiração e as nossas passadas, o som do vento, é que podemos notar os detalhes da nossa cidade, que no dia a dia não observamos, mas eles estão ali, bem na nossa frente.

Pois a Fabiola em duas oportunidades me disse que viu pés de amoras; mais na frente, quase no final, me mostrou uma mega família de Capivaras, com as criancinhas e tudo mais. Bom, o lance das Alegações Finais Orais (para quem não sabe, tanto eu como a Fabiola, somos advogados) é que ela não parava de falar um minuto; e eu preocupado, pois ela não iria conseguir ‘regular’ a respiração se continuasse falando. Tive que dar ‘uma chamada’ nela e dizer ‘Bila, fica quieta, te concentra, senão daqui a pouco tu não consegue mais correr’.

Meus caros, não sei o que a Fabiola sentiu, ou se vai se apaixonar pela corrida; mas como disse o Augusto (http://www.vamoscorrendo.com.br/) no seu comentário no Post anterior, para mim, a sensação foi a mesma de ter atingido um recorde pessoal. No fundo, eu queria que ela completasse uma volta, o que daria 3,6km. Essa era a minha meta. Eu estava errado, pois ela é quem deveria ter a sua meta e não eu.

Contudo, a maior lição no treino de ontem foi a Fabiola quem lecionou: mesmo sabendo que faltavam 200mt para completar a volta, por iniciativa própria ela disse ‘estou no meu limite, vamos parar’. Decisão digna de grandes atletas! E eu sei que ela poderia ‘fechar’ o circuito; sei também que o limite dela era mais psicológico do que físico. Mas a decisão era dela, e foi a mais correta, respeitou os sinais do seu corpo.

Divertimos-nos muito, acredito, rezo para que a Fabiola curta este esporte; sei que as dores virão no início, motivo suficiente para pensar em desistir. Mas, também sei que logo logo a endorfina vai fazer ela sentir o ‘barato da corrida’, ficará viciada, e contará os dias para o próximo treino. Gripes e resfriados? Serão coisas do passado! Correr na chuva será um momento de libertação e não ousará pensar ‘não vou correr com essa chuva, porque vou pegar uma gripe’. Correr é mais ou menos assim, você ganha de você mesmo, ganha dos seus limites, aprende a controlar sua mente insana, que diz ‘não dá para continuar’ e você responde ‘dá sim’, e no final você sempre ganha.

E a medalha de ouro (não há medalhas de prata ou de bronze) é o banho quente, a boa comida logo após, a cabeça vazia de problemas, a boa noite de sono. A foto depois do treino num primeiro momento revela uma Fabiola cansada; mas analisando melhor, quase me convenço de que ela quis dizer ‘eu consegui e me diverti pra cacete!’. E para terminar, a última frase da Fabiola foi: ‘Se eu não for trabalhar amanha é porque estou no soro!’. Acho que fiz uma super cagada, são 10h00min e nada da Fabiola!




segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma Corrida que Começou com o Ato Sexual.


Não riam, mas é a mais pura verdade! E sim, este BLOG ainda pode ser acessado por menores de 18 anos. O título deste Post comprova: nascemos para correr.

Estou falando da ‘corrida’ que eu e minha super irmã Fabiola participamos quando éramos pequenos espermatozóides. E nem preciso dizer que nesta competição nós ganhamos, pois de milhões, só vingou ela e eu! (já me disseram que eu não nasci, que na verdade fui cagado, estranho né?!).

Devo dizer que eu cheguei à frente, pois reza a lenda que o médico me puxou primeiro, e essa mesma lenda diz que quem sai primeiro da barriga da mãe venceu a corrida dos espermatozóides. Uns mais engraçadinhos, como o Marcelo, propagam aos interessados que o médico me puxou pelo nariz, o que não preciso explicar o porquê.

Só que esta corrida que se iniciou há 32 anos (sem contar os 9 meses de gestação) foi uma corrida sadia, não houve competição entre nós. Ao contrário, foi um empurrando o outro, no mesmo sentido.

E hoje, ao que tudo indica, iniciaremos mais uma corrida, e mais uma vez um incentivando o outro; como vocês sabem hoje a Fabiola correrá comigo, por volta das 20h30min. Não faço a menor ideia de como será, qual a distância ela conseguirá. Mas não é isso o mais importante, não agora nesses primeiros passos.

O mais importante é que eu e ela vamos nos divertir, nem que seja para brincar de correr poucos metros. O essencial, pelo menos em minha opinião, é ter um momento de pura diversão com meus irmãos, que são meus melhores amigos.

O pançudinho do Silvio ainda não se animou, mas eu entendo a sua super preguiça, afinal, ele é um Homem da Lei (Policial Militar), faz faculdade, etc. Nesta fase da vida eu também não tinha motivação para outros compromissos. Quem sabe um dia, eu, o Silvio e a Fabiola estejamos correndo juntos.

Só espero que não seja correndo do policial Silvio! Mas se for, já antecipo Soldado, vai de viatura, porque na corrida você não me prende!



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Estréia da Fabiola


O plano era estrear a Fabiola na corrida este sábado; combinei com ela que poderia me ligar assim que o Davi (meu sobrinho/afilhado de 1 ano) desse uma folga, a qualquer hora. Não vai rolar esse fim de semana, explicação ao final (vai ter que ler até o fim!).

Já me animei, pensando: “Será que ela vai conseguir correr uns 3 km?”. Fiz uma comparação com o meu irmão Silvio, que há uns 60 dias atrás estava em férias e foi correr comigo numa noite.

A comparação é a seguinte: Meu irmão, 22 anos, Policial Militar, dez anos mais novo que eu (aos super cérebros, acertaram a conta ao pensar que tenho 32 anos), super pança, sedentário, comedor de muitos doces e tomador de muitos litros de coca-cola, conseguiu correr, em ritmo de lesma, exatos 3,6 km.

Minha irmã, Fabiola, gêmea comigo (mais uma vez parabéns aos super cérebros que acertaram a idade dela – e a minha – ao pensarem que ela tem 32 anos – e eu também) praticante de Ioga, academia, fez alguma coisa de Pilates, super esguia, magrela, atlética, diariamente dá conta de um pequeno gigante (o Davi – 1 ano – futuro corredor com o Tio), consumidora de alimentos saudáveis.

Prognóstico: tendo e vista a comparação com nosso redondinho irmão Silvio: ELA VAI CONSEGUIR CORRER 3,6 KM em ritmo de lesma.

Agora vem a parte ruim: Estive no dentista ontem, pequeno procedimento cirúrgico, na tentativa de diminuir um pouco a minha feiúra. Parecer do Dentista: sem atividade física até segunda; ou seja, a Fabiola inaugura semana que vem num dia a noite, provável. E depois das 20h00min porque o mandrião do Davi só dorme se ela embalar ele.

Obrigado àqueles que deixaram sua mensagem de apoio a nossa amada Fabiola.




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Uma Futura Corredora? Campanha pró Fabiola!!


Mencionei no último Post que minha irmã Fabiola esteve aqui (estar aqui não significa quase nada, porque trabalhamos juntos no mesmo escritório) e ela disse que gostaria de começar a correr.

Como eu só fiz um comentário sobre a nova intenção da Fabiola, pensei e logo me convenci (entre pensar e me convencer foram 5 segundos) que o assunto merece um Post exclusivo para a Fabiola. Um Post não, estou lançando uma campanha Pró Fabiola, pois temo que ela desista (se bem que o verbo desistir não faz parte das atitudes dessa moça).

E não é só o fato de a Fabiola não dar a mínima para o tal ‘desistir’; ela tem uma super motivação divina, em todos os aspectos; imaginem o fim do mundo! Uma mega tempestade, vacas voando, carros sendo jogados contra as casas, etc. Imaginaram? Então, a Fabiola vai dizer que o fim do mundo pode ser bom, porque vamos todos para o céu. Coisas assim, que só pessoas iluminadas podem pensar. E agir!

E não para por aí; a Fabiola tem uma pré-disposição, genética eu até acho, de não parar quieta jamais. É praticante de Ioga, faz academia, e ainda cuida do Super Davi! Considerando que ela faz tudo isso, e ainda arruma um tempo para ser a melhor advogada do escritório, no auge do meu pessimismo penso que a Fabiola possa desistir da corrida.

Meu plano para o primeiro treino com a Fabiola é para o fim de semana, já que ainda estou gripado e amanha farei uma pequena cirurgia, o que deve me deixar longe das ‘pistas’ por uns dois dias.

Portanto, preciso que todos apóiem a Fabiola, deixando sua mensagem de incentivo, para que ela nem pense em desistir!

Abraços a todos e Fabiola vamos correndo!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Horário de Verão x Post do Amigo Gustavo

Ontem eu li o site do Gustavo (http://www.vamoscorrendo.com.br/) especialmente o Post “1º Longão Vamos Correndo”; ele falou sobre o treino de sábado, onde avisou uns amigos da hora e local onde o treino começaria. Acessem o site e confiram o Post do Gustavo.

De cara eu adorei o relatado pelo Gustavo, porque é uma distância legal de se fazer (15 km) e, principalmente, porque ele conseguiu reunir amigos, uns que nem ele conhecia, e foram para o treino. Tem a foto do grupo no site dele, vale a pena ir visitar.

Confesso que senti uma inveja boa do Gustavo, porque ele fez o que eu tenho vontade de fazer, reunir pessoas bacanas e sair correndo pela Beira Rio num domingo bem cedo de Sol. Eu sei que tenho parcela de culpa por não conseguir ‘arrastar’ pessoas para correr e por vários motivos (opa, minha irmã, Fabiola, acabou de bater aqui na porta, dia 20.10.2009, às 11h57, dizendo que quer correr comigo!!!!!!!!! – consegui a primeira!!!).

Um dos motivos é a minha séria e constante mania de não gostar dos seres humanos; nem academia eu faço, onde seria um lugar mais fácil de ‘angariar’ corredores; eu chego lá! Enfim, queria dizer que o Post do Gustavo me incentivou e a foto que ele postou mostra bem o que a corrida pode nos oferecer. Parabéns Gustavo.

E as boas surpresas não param por aí; começou o Horário de Verão, esta invenção nacional, o famoso jeitinho brasileiro de economizar energia elétrica, quando na verdade o correto seria o Poder Público investir em obras de infra-estrutura na geração de novas fontes de energia (mais limpas claro); porém, não estou, ou melhor, não estamos aqui para debates políticos, até porque eu os odeio.

Contudo, como este é o primeiro ano do Horário de Verão que eu estou correndo, até que senti que vai ser legal; ontem eu estava indo ao Angeloni pagar meu cartão de crédito (não posso nem lembrar, quebrei) e eram umas 19h30min.

O dia estava claro, temperatura legal e opa, pensei “Tubarão teve um aumento da população?” Sim, a Beira – Rio estava tomada de seres humanos caminhando, correndo, ou seja, todas num clima de geração coca-cola.

No ato, de dentro do carro (conforme Post anterior, estou com uma puta gripe), lembrei do Post do Gustavo com seu longão de 15 km e seus 5 amigos! Caraca, eu não agüento mais, preciso correr!

Estou ansioso para voltar as pistas, preciso ‘endorfinar’ e minha super, mega, hiper, irmã Fabiola deve iniciar suas corridinhas em breve! Espero que ela goste da prática de corrida, e que traga consigo uma legião de amigas e amigos para, quem sabe, fazer uma foto igual a do Gustavo (http://www.vamoscorrendo.com.br/).

Abraços a todos os que passam por aqui!



* Créditos ao Gustavo (http://www.vamoscorrendo.com.br/) e ao Horário de Verão!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

OFF DAYS


Pessoal, eu sei que ninguém lê isso aqui mesmo, mas mesmo assim informo que estou 'afastado' temporariamente dos treininhos de corrida. Motivo: Gripe.


Em breve, assim que o corpo estiver em condições, voltarei aos relatos.


Felipe

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

‘8’ ou ‘80’


Tem dias em que vamos aos extremos, do melhor ao pior, normal; na profissão de advogado, nada mais corriqueiro ainda, assim penso! Não que os demais ofícios não tenham seus percalços, não estou afirmando isso, longe de mim.

O ‘8’ desse Post foi o treino de ontem a noite, e significou a parte boa, o extremo positivo; treino curto de 5 km, pois estava com medo do joelho esquerdo, que agora deu para reclamar. Aí não quis forçar na quilometragem.

Apesar de não ter almoçado muito bem e a noite ter sido muito, muito ruim, eu estava me sentindo um quase Ninja, parecia sobrar gás.

Apropriando-me da conhecida mania do Lula em fazer comparações ridículas, eu me sentia um motor 2.0 num chassis de uma CG 125, ou seja, muito motor para pouca carcaça. Fiquei até desconfiado.

Enfim, terminei a rodagem programada (5 km) super bem, sentindo que era possível forçar mais, tanto na velocidade quanto na quilometragem; por precaução, parei no programado. Creio que seja conseqüência dos 21 km do fim de semana, que deu uma ‘endorfinada’.

Os ‘80’, bom, essa a parte ruim. Mas eu disse no primeiro Post que este ‘local’ não seria usado para falar de coisas ruins. O extremo negativo de ontem, o ‘80’ foi só um dia ruim, nada que um dia de corrida não resolva!

Agora mudando de saco pra mala, não vou perder a chance de falar de um amigo, sem revelar sua identidade secreta. Ontem ele me deu razão pelas inúmeras ‘malhadas’ que eu fiz dele, chamando-o de gordo e adjetivos similares. Segundo ele, agora é cientificamente comprovado seu estado de Orça, pois sei IMC (Índice de Massa Corporal) está em 29.

Olha, meu amigo secreto, eu mudaria a sigla para IMG, Índice de Massa de Gordura, porque você está obeso pra cacete! Ahahahah.

Brincadeiras a parte (meu amigo sabe que eu de fato estou brincando), a parte boa desse papo foi ele narrar que logo voltará às atividades físicas; no passado ele até ela ‘puxadorzinho’ de ferro. Então, fiquei muito contente em saber que o meu amigo quer e precisa se ‘endorfinar’.

Será que a Corrida vai fisgar esse peixinho? Ou melhor, fisgar essa Orça?

Vamos aguardar; podemos até fazer um bolão e ver quem ganha, mas só se ele autorizar a sua identificação! Autoriza aí amigão!



Abraços e muitos ‘8’ para todos!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Novas Metas para 2009.


No último Post relatei a meta de 2.009 que foi alcançada, qual seja, correr a distância de Meia Maratona: 21 km.

Como ainda estamos em outubro, tracei novos planos, mais ambiciosos, e reconheço a dificuldade em conseguir mas, tá valendo:

- Fazer mais duas vezes os 21 km.

- Participar da 2ª Corrida Panorâmica do Deck Turístico da Barra Norte em Balneário Camboriú, dia 01 de novembro de 2.009: Distância 10 km.

- Participar da Corrida Rock’n Run em Florianópolis, dia 22 de novembro de 2.009: Distância: 10 km.

Bom, essas metas são parecidas com as que eu tinha quando era vendedor da Luminar, ou seja, em um mês a meta era vender todos os materiais elétricos da Luminar e do sistema solar (se desse até o próprio Sol), ou seja, impossível!

Mesmo assim eu vou tentar. Patrocinador cadê você?!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

'Faz um 21’, já dizia a Ana Paula Arósio.


Domingo, dia 11.10.2.009 eu fiz meus 21,2 Km. A meta de 2.009, que era correr a distância de Meia Maratona, foi finalmente alcançada e vou descrever os detalhes que acho mais legais de contar.

Eu já havia tentado o feito outras duas vezes; a primeira eu parei no Km 16,5 e a segunda no Km 18. Precisa treinar mais, pois é realmente muito difícil.

Os planos de atingir a tão sonhada distância foram um pouco abandonados nos últimos 30 dias, pois tentei me preparar para a Corrida Rústica Tereza Cristina, cuja distância era 4,4 km; eu precisava de mais velocidade e menos resistência.

Depois da Corrida curta, retomei os meus adoráveis ‘longões’, tudo visando correr 21 km. Eu mais ou menos havia me programado para tentar no feriado, este que passou. No sábado, a ideia era fazer um treino regenerativo, para irrigar a musculatura e deixar as canelas prontas para o domingo.

Só que a saudade do Catinguento do Davi (meu sobrinho/afilhado de 1 ano - aquele mesmo que inviabilizou a Fabiola, minha irmã, de correr comigo), foi mais forte e acabei ficando com ele sábado a tarde. Conclusão: o treino de sábado que era para ser regenerativo foi super ‘puxado’, o Davi me deu o maior cansaço!

No sábado, um dia antes de tentar correr a Meia Maratona, coloquei meu relógio biológico para despertar as 06h00min da manhã. Ele nunca falha, na hora ‘programada’ eu estava acordando. Tomei um café mais reforçado e as 07h15min estava saindo para correr. Da cabeça para baixo eu era só canelas!

Aí já veio o primeiro obstáculo: tinha sol e muito vento, duas coisas que poderiam por tudo a perder. Mas eu estava me sentindo bem e algo me dizia que eu conseguiria; acho que era a tal força extra, sobrenatural.

Na rua só tinha eu e outro doido correndo, claro, domingo, com feriado na segunda, Tubarão estava vazia. Lá fui eu, rumo ao tão sonhado objetivo, que tracei já no mês de janeiro deste ano. Não se preocupem, não vou descrever cada quilômetro rodado! Por isso já passo direito para o Km 17.

Quando completei o km 17 eu estava me sentindo bem, pois fiz o percurso num ritmo confortável; já tinha ouvido um CD do Metallica e outro do ACDC. Foi eu passar pelo Km 17 e tudo mudou, parece que atravessei um Portal e fui para outra realidade, mais dura...

Impressionante, mas saber que faltavam apenas 4 km, minha condição física mudou, para pior, muito pior! Aí eu já acreditava que talvez não fosse conseguir. Sorte foi começar o CD do Nickelback, que me deu um gás extra. Só que ainda assim eram 4 km, e o buraco era mais embaixo, ou melhor, o buraco era mais embaixo e muito mais longe!

O Joelho esquerdo começou a dar seus sinais de ‘não agüento mais’ e comecei a ficar com o corpo arrepiado (às vezes com um pouco de frio), sinal de desidratação. Mas resolvi não parar, pois havia lido na Revista Runner’s que nesta fase da corrida, as dores e os sinais de desconforto são mais mentais do que físicos (quem escreveu essa merda não sentia o que eu estava sentindo!) e fui adiante, confiando na reportagem.

Finalmente (vou pular direto para o final, porque esse texto tá muito grande e nem eu leria ele) cruzei ‘a linda de chegada’ na esquina da casa do Seu Antonílio (pai do André), eu estava radiante, contente, muitas dores, porém realizado. Mais ainda não tinha terminado!

Sim, faltava chegar em casa e subir 3 andares de escadas, pois moro num edifício sem elevador; foram os 3 andares mais complicadas de toda a minha vida, com certeza.

A conclusão: Conclusão nº. 1: O maior esforço dessa empreitada não foi o físico, pois terminei a rodagem sem maiores problemas, apesar das dores (que são normais); o maior obstáculo foi dominar a mente, que dizia a todo tempo ‘não vai dar’, que insistia em contar os quilômetros. E sim, a reportagem da Revista Runner’s estava certa, o desconforto e as dores eram, na maioria, psicológicas.

Não é a toa que os corredores profissionais contam com assessoria de psicólogos esportivos; inclusive eles estudam trilhas sonoras e selecionam músicas que fornecem aquele gás extra.

Conclusão nº. 2: Correr é 20% satisfação e 80% trabalho duro e sofrimento, mas vale a pena! É como tomar sorvete, o prazer é enorme, mas dura minutos, e ainda assim vale muito a pena!.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dicas ao Contrário para Começar a Correr - Escolha o Pior dia Possível!

Olha, os amigos e amigas alegam que este espacinho aqui tá muito legal. Não sei não, está um lugar normal, nada demais. Porém, digo a vocês: legal, legal mesmo é correr!

E vou começar pelo lado mais complicado, pois assim tem mais graça e vicia melhor (sim, correr vicia, literalmente, explico ao final).

Antes de tudo, preciso perguntar para você (sim, você sedentário que tá aí sentado querendo um bom motivo para correr) se existe uma minúscula vontade de mexer esse traseiro gordo e começar a correr.

Existe? Para os que responderam sim, pode continuar lendo. Para os que responderam não, pode ler também, porque lá no fundo, nas profundezas, você está pensando ‘vou continuar lendo essa porra, vai que o cara me convence nos 45 do segundo tempo’.

Muitos Blogs, sites, revistas de saúde vão dizer coisas do tipo ‘comece devagar, experimente antes uma leve caminhada, controlando sua freqüência cardíaca; escolha um lugar agradável, para você se sentir motivado; escolha um domingo de sol, temperatura branda’. Bobagem cambada! Pura propaganda enganosa!

Eu vos digo, comecem com o mais difícil, o pior dos dias; tipo, escolha um dia de super chuva (aqueles em que a Defesa Civil manda ficar em casa), frio, depois de um dia estressante no escritório. De preferência durante a semana, à noite, ou seja, no dia que você estiver um lixo humano.

Por quê? Simples: depois de você sair para correr, ou dar uma caminhada, com um tempo ruim, com muita chuva e frio, você vai ver só você e mais uns dois malucos na rua (um certamente serei eu) e vai pensar ‘caramba, eu estou fazendo um lance que pouquíssimas pessoas fazem; ninguém é doido de fazer isso’.

Pronto, o bichinho da corrida, ou da caminhada, te pegou! Você agora tá no esquema. A sensação de chegar em casa todo molhado, com frio, e tomar um banho quente, relaxante, é indescritível. Essa é a recompensa, a nossa medalha de ouro: Um sacrifício e depois um banho quente, seguido de uma comida gostosa. Nada melhor que isso.

No outro dia, vai chegar ao escritório com o nariz entupido e vão te perguntar ‘você ta gripado?’. Aí meus amigos, você vai estufar esse peito gordo, e vai dizer ‘que nada, é que ontem eu fui correr na Beira Rio e fiquei assim, mas é normal, estou me sentindo super bem’.

O efeito disso nas outras pessoas será devastador! Elas vão achar o máximo saber que você foi capaz de correr, ou caminhar, em condições de tempo tão adversas. Logo a informação vai se disseminar na empresa. Pode apostar que você será mencionado.

Simples assim? Óbvio que não! Eu não disse que seria fácil, aliás, eu jamais digo isso. A única coisa que aprendi na faculdade de Direito foi ‘nada é tão ruim que não possa piorar’, créditos ao Professor Demo.

Então se prepare, porque não será só o nariz entupido; as dores musculares virão juntas; dores nas costas e tudo o mais para fazer você mudar de ideia. Não se preocupe, porque essas dores logo passam, eu garanto.

O mais difícil você já fez, que foi sair num dia de tempo ruim. Desistir seria uma vergonha para os seus conhecidos; é meu caro, não dá para voltar atrás.

Outra coisa que vocês encontrarão nas revistas, sites, Blogs, são as famosas planilhas de treinos, tipo, correr tantos minutos, depois trotar mais tantos minutos, com evolução de treino e tudo mais. Balela! Não perde tempo. Corram no seu tempo, na sua condição, respeitando sempre, claro, seus limites físicos.

Os progressos na sua condição física, as transformações no seu corpo, ocorrem muito rápido, em poucas semanas; é claro que você não vai triplicar o número de calorias só porque agora você corre, aí não vai funcionar mesmo. E também não vai ficar um super Modelo. Barriga de tanquinho? Esquece! Só se for igual a minha, com um gomo só, mas é tanquinho.

O grande segredo disso tudo é: escolha o esporte que você curte; talvez você comece a correr e desista, porque simplesmente não é a sua praia. Foi assim comigo: antes eu comecei a pedalar, escrevi isso no Post ‘Tem sempre que ter um título?’, mas logo desisti porque não me sentia estimulado.

Então, caso você corra e isso se torne um ‘coiso’ mecânico, sem estímulo, sem querer correr naquela chuvarada, desista, você não chegará aos 10 km.

Corrida Vicia: Comprovado que depois de 30 min de atividade física o cérebro é invadido por endorfina e serotonina - que são hormônios estimulantes, causando uma ‘dependência boa’ no cidadão.

Para continuar a correr depois de encarar o primeiro dia: Minhas próximas dicas ficaram para outro post.

Obrigado pela leitura e aguardem o próximo dia de Chuva Forte!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Primeira Competição (Competição? Fala sério!)

Depois de nove meses correndo, sem medir tempo, só contando os quilômetros, surge a Corrida Rústica Tereza Cristina, que aconteceu dia 27 de setembro de 2.009. Percurso: 4,400km.

De cara eu pensei: ‘Não vou participar’, por dois motivos: 1º porque eu sempre sou pessimista e sempre digo NÃO, antes; 2º porque eu gosto de correr acima de 10 km, e a distância da prova é muito curta; 3º porque haveriam muitos seres humanos no mesmo espaço (ué, não eram só dois motivos?). Tá eram três.

Aí veio a torcida dizendo ‘tem que correr’, ‘aproveita’ ‘tu não vai para ganhar só para participar’. Enfim, deixei para fazer a inscrição um dia antes, no sábado, antes de rumar para Maracajá fazer uma vistoria com minha esposa, a Keli.

Um dia antes da corrida, à noite: Fui dormir tranqüilo, sem me preocupar muito com a corrida. Na madruga, acordei sentindo dores no joelho e coxa esquerda. Pensei: ‘Não vai dar’. Enfim, no dia da corrida, acordei mais cedo e logo passei um antiinflamatório e tomei um relaxante muscular.

Comecei tudo errado no dia da corrida; fui mais cedo pegar meu Kit (camiseta ridícula e número) e voltei para casa. Antes de ir pegar o Kit, já tinha dado aquela cagada; faltando 30 min para o início estava eu em casa aloprando a Keli: ‘mor, eu preciso usar essa camiseta ridícula? Mor eu preciso cagar!’. Lá fui eu mais uma vez visitar o WC. Aproveitei para ler uma reportagem na Runner’s que fornecia dicas para o iniciante que faria sua primeira corrida: A Revista escreveu para MIM, certeza!!!

A dica era: largue com a galera do fundão, assim você não se deixa influenciar pelos que estão na frente e não quebra no primeiro quilômetro. Tudo bem, entendi.

Pois bem, faltavam 20 min para a largada, peguei o carro e me mandei, chovia pra caramba. Estacionei o carro pertinho, em frente a Casas Fretta e comecei um aquecimento solitário, corria até o EJB e voltava. Quando olho para linha de largada, vejo que a prova iria começar, e eu estava uns 500mt. Caramba, eu quase perdi a largada!

Bom, cheguei a tempo e me posicionei com a turma do ‘fundão’; encontrei minha colega Vanessa, da época do Dehon, conversamos sobre a corrida, ‘que legal você aqui’, ‘sorte essa chuva’, essas coisas.

Um pouquinho ao lado estava o Jackson, que ainda me deu uma malhada do tipo ‘sai na frente que eu te espero na chegada’; o clima era muito legal e eu estava tranqüilo. As pessoas à volta estavam rindo, brincando, apesar da chuva que às vezes era muito forte.

É eu estava tranqüilo....até a hora que foi autorizada a largada. Ah! Ia esquecendo, teve um cidadão que ‘queimou’ a largada, e tivemos que repetir, sem noção.

Pois bem, lá fui eu, no pelotão dos fundos, altas chuva na cabeça, eu de óculos, imaginem, visão perfeita! Nessa hora a ansiedade tomou conta e, confesso, só consegui controlar a respiração na metade da prova, o que foi um sofrimento do ponto de vista do rendimento.

Eu estava me divertindo, eu acho que até ria sozinho às vezes, porque me lembrei nas minhas corridinhas do SESC, onde eu e meu super amigo Dedé participávamos. Foi uma nostalgia, a única diferença que naquela época eu sempre estava no pelotão da frente, e agora, bom, eu disputava para não chegar em último, essa era a minha meta! Super meta!

Essa nostalgia, que me lembrou meu amigão Dedé, me deu uma força extra. Também tinha algo de sobrenatural me dando um gás, não sei dizer o que era, mas parece que funcionou e vos comprovo: Na sexta, antes da prova (a prova foi domingo) eu fiz o percurso em 21 min; a prova eu fiz em 19 min. Meros 2 min? Não! Imaginem que na Fórmula 1 milésimos de segundo separam o primeiro do 10º colocado. 2 min é bastante neste caso.

Depois de percorridos quase toda a distância, na reta final (Banco do Brasil até o BESC – agora é a mesma coisa, Banco do Brasil sucessor do BESC!) eu vejo quem? Quem? Raimundo Nonato? Não!!! O Jackson, aquele conhecido que me deu um malho na largada! Minha meta mudou! Não queria mais ser o penúltimo, eu queria chegar à frente de Jackson!

Então, fiz o famoso Sprint Final e passei uns parceirinhos e o amigo Jackson! Apenas para registrar: O amigo Jackson tem uns dois metros de altura, logo, uma super passada! Antes de cruzar a linda de chegada, ouvi duas doidas berrando meu nome “Felipe” “Mano”, olhei com meus óculos nada encharcados e vi que eram minha esposa, Keli, e minha irmã, Fabiola, me empurrando nos metros finais!

Final da história: prevaleceu o clima amistoso entre os participantes e muitos, assim como eu, estavam lá, debaixo de muita chuva, para competir consigo mesmo! Superar os seus próprios limites e ter história para contar em casa mais tarde! Sair de casa num domingo de chuva para correr é porque só pode ser muito bom e fazer um bem danado!

Na categoria fiquei em 8º Lugar; o Jackson em 9º. Na geral eu fiquei em 74 num total de 146.

Outras provas acorreram e estarei nelas, com certeza, porque eu adorei. E na próxima, espero usar a prometida camiseta da Larroyd & Cardozo Advogados. E espero encontrar um Jackson, lembrar do meu amigo Dedé, e a força extra me contagiar.

Abraços e obrigado aos que lerem!